Capítulo 31- Soldados da Valhalla.

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"S/n- Mãe?

Mãe- Oi? Aonde você ?

S/n- Me desculpe, vou dormir fora hoje, volto pra casa amanhã.

Mãe- Ah, tudo bem, como você está, querida?

S/n- Melhor do que nunca...- Senti lágrimas molharem o meu rosto.- Depois eu falo com você, bom?

Mãe- Beleza, eu te amo!

S/n- Eu... Eu também te amo.- Desliguei"

Eu parei no meio do caminho ainda chorando, ele se virou pra mim perplexo e se agachou, se sentando na calçada.

S/n- E-Eu acho que mereço uma explicação.- Soluçei.- Eu acabei de sair da Toman, sem saber o motivo!

Baji- Tu sabe quem é aquele cara que entrou?- Eu assenti.- Aquele filho da puta é o Tetta Kisaki, ele está tramando contra a Toman e estando na gangue, não podemos agir contra ele.

S/n- Ele foi me visitar no hospital, me oferecendo ajuda.- Cruzei os braços e caí de joelhos ainda chorando.- Porra, você viu como o Mikey me olhou? O Takemichi gritando por mim? Que merda...

Ele veio até mim e acariciou as minhas costas.

Baji- Me desculpe, mas sem a sua ajuda eu não vou conseguir.- Uma moto estacionou a nossa frente.- Tá na hora de ir, S/n.

Eu levantei o meu olhar e o Hanemya sorriu pra mim, enquanto eu arregalava os olhos.

Kazutora- Você fez a coisa certa, irmão!- Os dois se abraçaram e eu notei Baji rindo.- Mas porque ela?

S/n- Eu quis entrar sozinha, ele não me obrigou.- Me levantei do chão e limpei minhas lágrimas sorrindo.- Ainda é um choque, me desculpe.

Kazutora- Relaxa, eu já tô ligado de como é a sensação.- Sorriu e tocou meu ombro.- Não há nada melhor do que a Valhalla, S/n, você está em boas mãos.

S/n- Confio nisso.- Sorri.

Baji pegou a minha mão e fomos caminhando até a base da Valhalla, enquanto Kazutora nos acompanhava de moto.

Os dois conversavam e eu me mantia calada, ainda engolindo o que havia acontecido tão de repente.

Kazutora- Porque tá em silêncio, S/n?

Baji- Cara, dá um tempo pra ela, sabe como é difícil fazer essas paradas.- Ele segurava firme a minha mão.

Kazutora- É, mas era pra ela estar feliz.

S/n- Eu tô feliz, só não sei como reagir a isso tudo.- Ri fraco.

Minha cabeça estava uma confusão, me sentia triste e abalada, mas não podia demonstrar e aquilo estava acabando comigo.

Atravessamos o exército da Valhalla e todos me cumprimentavam, alguns sorriam pra mim e outros nem ligavam, até que Hanma me encarou sorrindo.

Hanma- Kazutora... O que você conseguiu pra mim...?- Sorriu maravilhado.

Baji- Queremos entrar pra Valhalla.

Hanma- Cala a boca, eu não tô nem ai pra você, mas ela...- Ele se aproximou de mim e tocou meu queixo.- Você vai mesmo entrar na Valhalla?

S/n- Sim.

Ele riu e deu dois tapinhas no meu ombro.

Hanma- Você tá dentro e pegou o cargo do Kazutora.- Riu apontando pro cabelo de banana.- Quanto a você, como pode me provar que não é um traidor?

Bem-vinda a Toman (18+)Onde histórias criam vida. Descubra agora