Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu acordei na segunda com uma batida na porta do meu quarto. Franzindo o cenho, eu só levantei quando consegui realmente assimilar, andando zonzo no meio do quarto para girar a chave e abrir.
─── Você perdeu a hora. ─── Meu irmão disse, batendo na minha testa.
Forcei meus olhos a ficarem abertos, confuso.
─── Hora? Hora deque?
─── Da escola, seu tapado. Agora vai tomar um banho porque você já faltou dois dias da semana passada e a mãe não vai te deixar faltar hoje.
Assenti, bocejando, ainda meio dormindo.
Estava morrendo de sono porque tinha chegado em casa de madrugada depois de uma viagem quase que de bate e volta para São Paulo.
Quando eu cheguei em casa na quarta, depois do meu encontro com Tiana, fui avisado que algumas gravações marcadas para o fim de semana tinham sido adiantadas para quinta e sexta. Meu irmão e eu, então, tivemos que sair na madrugada do mesmo dia ao invés da sexta pela tarde, porque não encontramos passagens de avião disponíveis e tudo que se seguiu depois foram longas horas dentro de um carro.
Chegamos quinta de manhã em SP e nem se quer tive tempo de pegar no meu telefone direito porque logo eu tive gravação. Depois de todas elas, ainda parei para montar o PC, me instalar na mansão dos emuladores, treinar e jogar.
E sim, meu fim de semana tinha se resumido a isso, fora o fato de que no domingo à tarde eu tive que retornar, então foram mais longas horas de carro até chegar em casa nessa madrugada.
─── Merda! ─── Eu queria me jogar de volta na cama mas, ao invés disso, fui para o banheiro.
Joguei água no rosto, tomei um banho rápido e corri para o quarto para vestir meu uniforme de qualquer jeito antes de pegar minha mochila, telefone e fones de ouvido. Provavelmente eu dormiria na aula de redação, então talvez nem fosse tão útil assim, mas eu levaria de qualquer jeito.
