Capítulo 8

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Amália

Eu encarei Helion tentar fazer meu pai acordar.

Depois de ele desmaiar três vezes.

— Ele não acorda, tebtei de tudo. -disse Helion.

— Ah mas não tentou mesmo. -falei.

Ele piscou.

— Pai! Eles estão querendo me levar para uma cabana e se trancarem comigo lá dentro! -gritei.

— Uma porra que vão. -ele abriu os olhos, grunhindo.

Ele se ergueu e Helion me encarou pasmo.

— Eu não disse. -sorri convencida.

Os três machos adentraram o meu quarto.

— Eu não vou dá minha Larissa. -neguei cruzando os braços.

— Que Larissa? -questionaram juntos.

— Não perguntem, pela mãe. -disse Helion negando.

— Escutem aqui, se acham que porque são três eu vou me jogar nesse negócio, está enganados. -cantarolei.

— A minha filha não vai ter nenhum tipo de relacionamento com vocês. -meu pai cruzou os braços.

— Por enquanto. -corrigi.

Meu pai me encarou.

— Quê? Melhor se arrepender so que passar vontade. -falei.

Ele sacudiu a cabeça.

— Queremos conversar com você. -disseram em uníssono.

Eu os encarei, e depois o meu pai, Helion e o que eu descobri se chamar Cassian.

— Me dêem licença  por alguns minutos? -pedi.

Eles saíram, meu pai sendo arrastado por Helion e Cassian, quando a porta se fechou eu encarei os três machos diante de mim.

Eu engoli em seco.

— Olha....

Eles me cortaram.

— Nós não vamos te pressionar. -disseram em uníssono.

Eu pisquei.

— Não vamos te cobrar um relacionamento agora. —disse Thesan— você retornou a pouco tempo, imagino que queira fazer muita coisa ainda antes de pensar em ter um relacionamento, ainda mais com três.

— Vamos esperar até que esteja pronta para isso. -o mestre espião inclinou a cabeça.

— Não iremos forçar nada agora, apenas vamos nos conhecer. -disse Lucien.

Eu os encarei, piscando.

— Ok... —os encarei receosa— vão ter que ter muita paciência mesmo porque tem algumas coisas que eu ainda não conversei comigo mesma sobre. -baguncei meus cabelos.

Eu encarei o espião.

— Você eu ainda não sei o nome. -falei.

Seus olhos brilharam apenas por eu ter perguntado.

— Azriel. -ele disse baixo.

— Você é caladão... —assenti— gostei de você.

Pude jurar que um mínimo sorriso surgiu em seus lábios, o qual foi escondido pelas sombras.

— Você voltará com seu pai? -questionou Lucien.

Meu sorriso morreu.

— Não. -falei.

Corte De Almas PerdidasOnde histórias criam vida. Descubra agora