Era só pra ser uma noite irresponsável, a última que eles poderiam ter na U.A., mas Ochako e Eijirou acabam se tornando mais e mais próximos fisica e emocionalmente, descobrindo que o que há de mais precioso está literalmente ali do lado.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mais uma linda arte que a Kirishima_Fics fez pra essa fic! Dessa vez é a da cena final do capítulo passado, o Kiri todo bobinho de amor aaaa ai ai
Muito obrigada por sempre me apoiar, Mi! Sou muito grata!
Não deixem de seguir a artista no Twitter! Vou deixar o link do perfil dela nos comentários! ;)
— Hummmm, chegaram juntos, hein? — é a saudação que ela recebe assim que avista os amigos próximos ao bar. Já faz mais de um mês que Ochako não vê o Sero, mas é incrível como o jeito brincalhão dele traz uma aura de familiaridade inconfundível, como se a escola nunca tivesse acabado.
— Nada a ver, pô! — o Kirishima responde como se já esperasse a pequena provocação. Envergonhado ou talvez irritado, não dá pra saber pelo jeito que ele evita olhá-la, o ruivo apenas abre espaço para que ela se sente no lugar ao lado da Mina. A Rosada mal espera para que Ochako se ajeite no assento e a puxa para um abraço apertado.
— Parece que faz anos que não te vejo, Ocha.
— Pois é. — ela choraminga — Muito trabalho, sabe como é.
— Ai, eu vi mesmo! Uravity já tá ficando famosa!
— Como se a Pinky também não estivesse, né? — ela imita o tom da amiga, e as duas riem — Mas de verdade, desculpa por ter sumido, tá realmente corrido pra mim.
Ochako mal tem saído em missões, mas é inacreditável o quanto seu trabalho está demandando mais e mais de seu tempo desde que o Endeavor a "promoveu" à segurança particular não-oficial da família Todoroki. Ela achou que, por não ter ficado protegendo a senhora Rei e a senhorita Fuyumi no dia do atentado em Omotesando e optado por ir ajudar o Red Riot e o Suneater, o Endeavor nunca mais a chamaria para um trabalho desses, mas não, Ochako aparentemente fez o que ele queria, como se aquele dia tivesse sido um teste e, desde então, toda a atividade heroica de Uravity se resume a acompanhar a senhorita Fuyumi no trabalho ou a senhora Rei em suas caminhadas pela propriedade da família e nas poucas vezes que ela sai de casa, ela também deveria acompanhar o senhor Natsuo à faculdade, mas ele dispensou os serviços dela dizendo que não precisa de "babá", Ochako nem se ofendeu porque entende, realmente deve ser desconfortável ter alguém te vigiando de perto como se você fosse uma criança brincando com pecinhas pequenas e fáceis de engolir. É um trabalho relativamente mais simples do que sair em missões e tal, mas a heroína tem certeza que o ataque em Omotesando não foi um acidente isolado, por isso tem a tensão constante de ter certeza que o perímetro é seguro, não só para ela e para a família Todoroki, como para qualquer civil que esteja por perto, só que enquanto nada de concreto acontece, o trabalho é só... bem entediante, os Todoroki têm uma rotina bem regrada e invariável, não acontece muita coisa, e ela já está sentindo um pouco de falta da ação.
Por isso que na sua primeira folga desde que foi designada para esse trabalho, ela optou por não ficar em casa, assim que viu a mensagem da Kendou convidando a todos os ex-alunos das turmas A e B para se juntarem em um bar e celebrarem o aniversário do Monoma, Ochako nem pensou duas vezes, mesmo que nunca tenha sido íntima do Monoma — ninguém da turma A era, talvez o Shinsou — mesmo que nem tenha gostado muito da cara do bar quando viu as fotos que a Kendou mandou para localização, ela precisava de um pouco de agitação, colocou um vestido melhorzinho e saiu, dando de cara com o Kirishima na porta.
