αntes | 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒆𝒖 𝒗𝒊 𝒒𝒖𝒆...

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Mais ummmmmm

─── A gente precisa voltar

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─── A gente precisa voltar. ─── Tiana sussurrou quando se afastou, evitando me encarar nos olhos. ─── Maísa está me esperando e...

Eu ri do seu embaraço, balançando a cabeça.

─── Bora lá, então. ─── Respondi, levantando e estendendo a mão para ajudá-la a ficar de pé também. ─── Maísa ainda quer me matar?

Eu vi ela rir, aceitando minha ajuda e pondo-se de pé também, bem na minha frente.

─── Provavelmente. ─── Me olhou. ─── Mas logo passa. Ela sempre levou as coisas mais pro coração que eu.

─── O pior é que eu não tiro a razão dela. ─── Tirei uma mecha de cabelo da sua testa, rindo de canto porque Tiana corou mais. ─── Você é muito boazinha, Tina. Eu estava esperando que estivesse chateada.

─── Eu estive, mas pensei melhor. Não gosto de jogos, nem isso de indiretas, gelos ou que simplesmente me escondam as coisas. ─── Pigarreou. ─── Prefiro a dor da sinceridade do que o conforto da mentira, então...

─── A cada segundo que você fala parece que eu pareço mais um idiota perto de você. ─── Eu ri mais uma vez. Tiana rolou os olhos divertidamente. Eu queria beijar ela de novo. ─── Bora lá? Se não sua amiga vem pessoalmente me esfolar vivo.

─── U-hum. ─── Deu dois passos para trás, mas nossas mãos juntas impediu que se afastasse de vez. Ela franziu os olhos na minha direção.─── Então vamos.

─── Vamos! ─── Concordei.

─── Eu não vou sair de mãos dadas com você!

Eu sorri, erguendo uma sobrancelha.

─── me rejeitando? Pensei que nossos problemas fossem águas passadas.

  Tiana bufou, tentando se soltar. Adorável.

─── Não estou. Só não quero que as pessoas...

─── Foda-se as pessoas, Tina. Você não pode deixar que elas controlem sua vida com base no que vão pensar ou falar. Vai por mim, é um saco isso.

Eu sabia disso porque não existia alguém que mais fazia isso do que eu e mesmo tentando ser perfeito aos olhos delas, ainda assim tinha que aguentar as críticas. Tiana piscou, soltando o ar dos pulmões, mas seus olhos praticamente me imploravam para fazer o que tinha pedido.

Balancei a cabeça

─── Certo. ─── Por fim, desisti. Soltei nossas mãos, vendo ela esconder as suas imediatamente nos bolsos e andar um pouco para trás, afim de tomar uma distância.

Indiquei a saída com a cabeça. Tiana assentiu, esbarrando em mim quando passou, fazendo-me rir e segurar seu cotovelo de novo. Por Deus, ela era adorável demais para suportar.

𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂 𝒗𝒊𝒆𝒓 • loud thurOnde histórias criam vida. Descubra agora