Blair Howard...
A maior it girl que Beverly Hills poderia conhecer. Filha de um dos empresários mais renomados do mundo e com uma reputação perfeita à zelar.
Conhecida por ser uma das mulheres mais cobiçadas do mundo, a garota é acostumada à ser o...
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Abril/2017
Blair Howard estava destruída naquele momento...
Ela não conseguia mover um musculo sequer de seu corpo, estava congelada no lugar, completamente quieta e pela primeira vez na vida se sentindo incapacitada.
Diferente de seu corpo, sua mente estava turbulenta, fervendo em pensamentos e agonia por não ter uma maneira de reverter aquela situação.
O dinheiro de sua família, seu dinheiro, não poderia trazê-la de volta, e naquele dia foi como se os Howards deixassem de ser o que eram, deixassem de estar no controle de suas próprias vidas, pois naquele dia em específico não sabiam o que fazer, estavam derrotados e sendo consumidos pela perda.
A garota de apenas doze anos de idade se sentia sendo devorada viva por toda sensação ruim que poderia um dia lhe atingir, a ansiedade, angústia, medo e solidão lhe pegaram em uma única facada, bem certeira...
Lhe deixando sem ar e com um ferida exposta, a qual qualquer um poderia alcançar, poderia enxergar, escarrar e cutucar sem piedade alguma e ela não poderia fazer nada, porque mais uma vez, aquilo era irreversível.
A chuva caia fraca, limpa e gélida sobre a madeira escura e cara do caixão, deslizando para a terra e deixando apenas marcas na caixa impenetrável. O vento soprava contra os cabelos escuros e bem hidratados da pobre criança, passando contra seus rosto quase feito lâminas.
Seus agasalhos escuros e de bom tecido não pareciam mais o suficiente para impedir que ela sentisse frio, a temperatura parecia diminuir gradualmente conforme os minutos se passavam e a herdeira se questionava se era realmente o tempo que carregava sensação térmica tão baixa assim...
Talvez fosse seu corpo, o que faria sentido uma vez que ela sentia que estava morrendo, sentia que todo seu corpo estava parando de funcionar, se desligando lentamente, sem nenhum aviso prévio. E ela sabia que quando tudo finalmente acabasse, talvez ela se encotrasse feliz de novo.
— Blair, querida, vamos pra casa — Maggie se aproximou do corpo mediano, a segurando pelos ombros de forma acolhedora e encarando o mesmo ponto que os olhos verdes encaravam.
Ela não podia culpa-lá por sentir o que estava sentindo. Cecilia era uma mulher incrível, que levava alegria para todos ao seu redor, era o porto seguro de Blair e a melhor pessoa que Baird pudera um dia conhecer.
