Capítulo 57 - Descobrindo: Belle.

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-Bom, temos que tomar cuidado com esses tecidos. As plantas e as garrafas de rum... nem tanto, nós precisamos NÃO MOLHAR OS TECIDOS! São raros. Pouco não, muito raros e, se nós perdemos o tempo de coleta e o produto em si, teremos prejuízos e a Aliança Mercante irá tomar o dinheiro de nossas mãos. – Explicava Thiago, com a maior preocupação do mundo.

-Isso é verdade. É POR ESSE SIMPLES MOTIVO QUE EU O...D...E...I... O MISSÕES DE ALIANÇA MERCANTE! Hunf. – Esteban repetia pela milésima vez.

-Ah, teremos que entregar essas mercadorias em Dagger Tooth Outpost, no nosso, exatamente, noroeste. – Pedro lia a carta em uma dessas.

-Até quem, exatamente? – Perguntava, logo em seguida, com mais detalhes sobre a resposta, Thiago, olhando os mares calmos do Sul de The Wilds.

-Á Carl da loja de roupas.

-Certo. Levantem a âncora, baixem as velas, quando estarão preparados e seguiremos no nosso Noroeste, até o local de entrega. – Dizia Thiago, ainda olhando os mares e a ilha de costas para todos.

-Thiago. – Pedro aparecia atrás dele, bravo com alguma coisa.

-O que foi que aconteceu, queridíssimo Capitão? – Thiago se virava de trás e, atencioso, ouvia Pedro.

-Minhas ordens, meu barco.

-Eu sou seu melhor tripulante, não? Tenho lugar privilegiado.

-Não o melhor, mas, sim, um dos melhores.

-Eu sou seu MELHOR AMIGO, não?

-Sim, é, mas também, tenho outros. Próximos ou não, sim. Em particularidade, você é meu melhor amigo, mas, tripulante, não.

-Certo.

-Já volto. – Dizia Thiago, virando a cabeça para baixo e pegando seu chapéu e o colocando em sua barriga, o segurando, como uma forma de "tributo".

Descia, se ouvia coisas sendo presas e guardadas em algum lugar protegido. Thiago subia com o traje e chapéu do Aristocrata. Seu cabelo arrumado e barba, hm, do mesmo jeito de sempre que gostara. Estava chique, confortável e como um homem modesto e que acabara de ser rejeitado pelo governo real. Hm, parecia um almirante ou um serviçal do governo real.

-Como está elegante, Thiago. – Pedro admirava seu estilo.

-Você também está. – Respondia Thiago, se sentindo alguém com bastante elegância e carisma.

-Espera, por que está com chapéu? Sabe que apenas os Capitães dos navios e tripulações usam chapéu, certo? E têm que ser chiques e elegantes, como o meu. O grande e meu preferido: "O Chapéu Soberano".

-Ele realmente é muito bonito, mas, prefiro o da Wild Rose. – Dizia Thiago.

-Wild Rose? Quem é essa pessoa?

-Deixa para outra hora, talvez, se apaixonará por esse chapéu, que não largará nunca.

-Certo.

-Já estamos chegando, Capitão e Thiago.

-Capitão Thiago? Hahahaha! – Ria, na brincadeira, Thiago.

-Capitão E Thiago! Não sabe interpretar uma frase? – Pedro ficava bravo com a brincadeira.

-Isso é uma brincadeira, Capitão! Estou apenas brincando!

-Eu não gostei disso.

-Você poderia deixar eu ser o Capitão por um tempinho, não é, Capitão? Concorda?

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