Máfia

Então, que assim seja.

Clary acordou assustada. Ela nunca havia dormido tão bem em toda sua vida, mas nunca havia acordado tão mal. A culpa a corroia por dentro. Izzy não estava no quarto. Clary tomou um banho rápido e vestiu alguma coisa para procurá-la.

Quando desceu as escadas, Jace estava sentado no sofá, seus olhos presos no notebook. Então disse sem olhar para ela:

—Minha irmã está no jardim, se quiser saber.—Clary começou a andar até as portas de vidro, mas se virou ao ouvir a voz de Jace novamente:—Mas ela não está sozinha.—Clary o encarou, mas ele não a olhava de volta.

Clary atravessou para o jardim e viu Izzy com uma mulher a uma certa distância. Elas estavam de costas, as duas com longos cabelos escuros sobre as costas. Clary as observava. Não era ninguém que ela conhecia, e Izzy ter a deixado na cama depois do que aconteceu ontem para se encontrar com essa mulher...

Elas sussurravam, ficaram assim por alguns minutos, até que izzy se virou e viu clary as encarando. Ela se inclinou para a mulher e sussurrou uma última vez antes de começar a andar até Clary. A outra mulher se virou. Parecia familiar.

—Desculpa não estar lá quando acordou.—Izzy estava bem perto agora, ela se inclinou e beijou Clary.—Tive uns problemas para resolver.—Clary colocou um dos seus melhores sorrisos no rosto e disse:

—Não se preocupe.

—Isabelle!—Elas se viraram. Max estava na porta.—Estão chegando.—Izzy olhou para clary, então para a mulher afastada, então para Clary denovo.

—Vamos entrar.—Izzy começou a caminhar, e antes de ir atrás dela, Clary olhou para trás e viu que a mulher as seguia.

Jace estava sentado no mesmo lugar, o notebook fechado agora. Max estava jogado no mesmo sofá a uma certa distância. Jordan estava em pé encostado a uma parede. Izzy parou atrás de uma poltrona e colocou as duas mãos sobre o encosto, Clary se sentou em outra poltrona de frente para ela. A mulher entrou, mas não deu mais que alguns passos para dentro da casa. A porta da frente se abriu, passos soaram e Maia passou entrou no cômodo. Seus olhos passaram por todos e pararam na mulher.

—Oque ela esta fazendo aqui?—Clary não conseguiu não encará-las e deixar de ficar curiosa pelo que havia entre elas, quem era essa mulher?

—Aline cometeu um erro.—Aline, Clary conhecia esse nome.

—E quando ela não faz isso?—O rosnando de Maia assustou até mesmo Clary.

—Maia.—Ali estava, a Izzy autoritária que Clary havia visto tão pouco, mas que ela amava.—Sente-se e ouça oque vou dizer.—Maia sustentou o olhar de Izzy por longos segundos, mas sedeu e se sentou.

—Aline estava na cidade. Um de seus contratos pedia a morte de Cristina, mas algo deu errado. Noite passado ela tentou matar Cristina, mas falou e acabou matando Diego.

—Mas que merda.—Maia se levantou. Clary não podia julgá-la. Ouviu histórias ao longos dos anos sobre Diego e Cristina e ela não deixaria isso barato, ela procuraria vingança.— Você só pode estar brincando com a minha cara. Veio trazer os problemas dela para nós—Era a primeira vez que ela se referia a Aline. Depois se virou para Izzy novamente.— Já temos muitos problemas, Isabelle.

—Cristina se aliou a Valentim, ela já era problema nosso. É sabe meu passado com ela.

—Ótimo, temos a cidade inteira contra nós agora.

—Não necessariamente.—Todos encararam Izzy.—Tenho tido encontros com Elias.

—Por que ele é muito confiável.—Izzy encarou Maia, depois se virou para Aline.