Capítulo 02 - Date.

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Josh Beauchamp

- Espero que você tenha um bom motivo pra me liga no meio da minha foda!- A voz brava de Charlie soa, assim que ela atende o telefone

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- Espero que você tenha um bom motivo pra me liga no meio da minha foda!- A voz brava de Charlie soa, assim que ela atende o telefone.

- É um bom motivo, sim. - Falo, ignorando a parte da " foda ", que ela mencionou.

- Pois diga logo.

- Eu quero que você dê uma lição numa garota lá da minha escola. - Digo, sentindo no mesmo instante a raiva me dominar novamente, ao me lembrar do ocorrido mais cedo que a minha garota sofreu.

- Hum... Posso saber quem é?

- Savannah Clarke. - Escuto um xingamento baixo vindo da outro lado da linha.

- Aquela vadia sem sal que é filha do prefeito?- A voz da Charlie transborda nojo e ódio.

Ela conhece muito bem a Savannah, a filha do prefeito da cidade. Foi por causa dela que a Charlie foi expulsa do colégio.

- Aquela vadia mesmo.

- O que quer que eu faça, Joshua?- Vejo um pontada de animação em sua voz.

Ela estava esperando por esse momento.

- Não sei. Isso é com você. Eu só quero que você ensine a ela que não pode fazer o que quiser sem haver alguma consequência.

- Oh, isso é comigo mesmo. - Ela rir. - Mas por quê? Qual o motivo?

- Isso já não é da sua conta. - Murmuro grosseiro. Posso apostar que ela tá revirando os olhos neste momento.

- Ok, então, seu grosso. Assim que eu der uma lição digna de um Oscar nela, eu te aviso.

Sorrio de lado.

Essa desgraçada vai ter o que merece.

Desligo a chamada e olho a hora em meu celular. Vejo que já é a hora de tomar meus remédios e saio do quarto, indo direto à cozinha.

Chegando lá, eu abro a gaveta do meu armário e pego uma cartela de compromidos.

Antipsicóticos.

Quando eu fui diagnosticado com TEI , o médico passou esse remédio pra eu tomar. É uma forma de tentar controlar minhas crises. 

Eu odeio tomar eles. Não é atoa que às vezes eu acabo esquecendo, mas é o único jeito de controlar minhas crises diárias.

Pego uma unidade e coloco na boca. Encho um copo de água e bebo, sentido o líquido, junto com o comprimido, descer em minha garganta.

A porta da cozinha é aberta e por ela, passa minha mãe, com uma pequena sacola em seus braços.

Possessive - Beauany ( Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora