City Of Angels // DRARRY //

One for the lost out In between

Harry pov

Um desvio, poderia chamar disso?

Após descubrir que meu mais novo instrutor era meu arqui-inimigo do qual eu não lembrava, provavelmente me odiava.

Eu já não sei se é correto o jeito que eu estou sentado, ele parece observar cada movimento meu com cautela, como se estivesse me avaliando o que eu não achei muito respeitoso.

Após essa manhã eu me arrumei desta vez pus um terno, sim um terno para uma aula.

Eu tinha uma leve noção dos nomes, como Mozart e Bethooven, esses famosos por minha mãe que já estudou em um conservatório e também por ela colocar sempre introducing ao rondo capricioso quando ia lavar a louça.

Esse concerteza seria o meu favorito.

Mas ainda sim não aliviava a tensão de estar na sala de estar do meu suposto instrutor com ele sentado na mesa de centro, me observando sentando no sofá em frente a ele em silêncio sem falar nada, e pra piorar eu estava sozinho.

Diferente de mim ele não estava de terno ou gravata, mais também não estava com uma camiseta normal como uma do tema do nosso belo detetive Sherlock Holmes.

Ele estava com uma camisa branca larga e uma calça jeans preta e justa, com um cinto branco e detalhes dourados, ele realmente parecia ser da realeza de um jeito muito estranho.

E eu parecia um aspirante a advogado, o que não ajudava, ele me fitava sem falar nada, nem um oi.

Até o mordomo Alfred entrar.

— Alfred você demorou – Vi o mordomo se encolher e pedir perdão.

— Tudo bem apenas vá buscar o violino e os 3 cadernos,  o pautado, o com anotações e o de teoria e exercícios.

O Alfred assentiu e foi correndo buscá-los como se sua vida dependesse disso, no caso aparentava depender.

— Oi – Ele finalmente tinha dito, parecia que apenas estava esperando o Alfred.

— Oi – Disse sem graça, apenas querendo logo aprender.

— Quem diria, Potter ficou tímido – Ele murmurou com um sorriso de lado.

— Eu não lembro de você, desculpe.

Pedi com sinceridade ele pareceu entender.

— Então eu também devo esquecer o Potter que eu conheci, e fingir que ele nunca existiu?

Que tipo de pergunta é aquela? Ele fala como se eu fosse um alienígena como se eu fosse outra pessoa, tudo bem que eu não toco como antes mas eu ainda era Harry só.

— Malfoy eu sempre existi e estou aqui só não me lembro de nada mais não quer dizer que aquele não era eu.

Ele olhou dentro dos meus olhos e disse por fim.

— Prefiro acreditar que não.

Eu fiquei sem resposta, pois não entendi o que ele quis dizer, eu ouvi dizer nós nos odiavamos mais nunca pensei em tanto.

Era estranho ter aula com alguém da minha idade , mais eu iria me esforçar para aprender independente do passado.

Alfred entrou agora com as coisas pedidas, Malfoy ordenou que os deixassem na mesa.

— Certo Potter vamos começar a aula.

Eu estava próximo a pegar os livros para ler mas fui impedido por ele que me encarava, pra ser sincero acho que me encarar era algo que ele amava fazer como um jogo favorito dele.