Cap 5 - Pote de doces

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  Vou te contar mais uma história dele, talvez essa você fique triste ou não.

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 Nosso pequeno UK estava brincando de aviãozinho pela casa, para ser específico, no andar debaixo. Ele dirigia aquele avião, dizia para os passageiros que já estavam chegando a seus destinados destinos. Essa era uma das brincadeiras do pequeno em um dia chuvoso.

  UK: — Se preparem para pousar! — Ele desceu o avião devagarzinho, fazendo alguns sons com a boca.

  Depois que o aviãozinho estava já no chão, ele dá um pequeno gritinho, o que faz o pai do mesmo sair de seu escritório e ir até o filho.

  Pai: — Do que brinca? — UK leva um pequeno sustinho, mas observa seu papai.

  UK: — De avião! Eu sou um piloto e estava levando meus passageiros para algum lugar — O pai se senta do lado do filho e o observa.

  Pai: — Como assim o piloto não sabe para onde está levando seus passageiros? Para onde você gostaria de ir? — O pequeno observa a janela, onde escorriam algumas gotas de água.

  UK: — País do sorvete! Um país cheio de sorvete — Se ouve a risada do pai, ele levanta sua mão e faz carinho no cabelo do filho.

  Pai: — Um país apenas de sorvete? Não seria gelado lá? — Sorrindo, o pai observa o filho que pensava um pouco sobre isso.

  UK: — Não, seria gostoso, porque sorvete é gostoso...Só iria congelar o cérebro — Ele faz uma pequena careta, imaginando o cérebro congelando.

  Por mais que seu pai não fosse muito presente em sua vida, ele não deixava de o amar e adorar o mesmo, se encantava quando o mesmo se sentava com ele e contava longas histórias, ou quando iam lá para fora olhar o por do sol.

  Independente do que houvesse, sua amizade com o pai sempre estava ali, ele amava isso, tinha amigos que conversavam com ele e isso era bom. Até porque, os outros apenas faziam gestos ou eram tímidos.

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 Depois de uma longa conversa entre pai e filho, UK ajudava sua mãe na cozinha, até que por um instante seu olhar se volta para o pote cheio de doces — e para quem sabe, uma criança não resiste ao chamado do potinho de doces — ainda mais quando o mesmo está bem pertinho dela.

  Como estava encima de uma cadeira sua mãe pediu para que o mesmo tivesse cuidado, mas nesse momento, para o pequeno, um pequeno docinho já seria bom o suficiente para sumir essa fome.

  Ele estende suas mãos para pegar o pote de doces, mas acaba indo muito para frente — como podemos ver, a cadeira foi para trás e ele bateu com a cabeça na bancada — depois do enorme barulho, a mãe olha para trás e vê o filho, assustada chama o marido.

  E lá foram, procurar ajuda.

  Nem preciso dizer que o pequeno teve longos dias sem doces e quieto no sofá, tudo por culpa de um pote de doces, uma cadeira e sua vontade de comer um.

Continua

Palavras: 495

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