Capítulo 13 - Calmaria...

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Quem ai conhece o ditado? Aproveitem a leitura hoje tenho um bônus para vocês. 


_Eu liguei para Lena ontem, avisei que você estava aqui, logo ela deve estar chegando, e não se preocupe com Ruby, ela estará na escola, não precisa saber de nada antes de você conversar com ela. – Alex e Sam estavam paradas na porta do laboratório médico do DEO. A morena a olhou com carinho e agradecimento antes de concordar com a cabeça.

_Então, você era médica antes de vir trabalhar para o governo? – Sam perguntou enquanto caminhava até os equipamentos médicos.

_Sim, eu ia ser pesquisadora. – Alex toca as costas de Sam guiando-a calmamente até o tomógrafo. _Trabalhei por um tempo em Seattle, então decidi sair, percebi que precisava de algo com um pouco mais de ação física sabe? E não um microscópio e planilha do Excel.

Sam subiu na maca do tomógrafo e começou se ajeitar para deitar-se. _Obrigada por fazer isso, eu nem sei como agradecer.

_Está tudo bem, vamos descobrir logo o que há de errado e resolver isso. – Alex levou a mão ao rosto de Sam e fez uma leve caricia, ela nem percebeu a intimidade do contato, foi apenas um impulso que ela não controlou. Assim que se deu conta do que fez abaixou a mão rapidamente e começou a mexer no computador a seu lado. _A ressonância não vai te machucar, não se preocupe, pode ser um pouco claustrofóbico lá dentro, mas estou aqui, estarei aqui o tempo todo.

_Ok... – Sam se deitou sentindo-se um pouco desconfortável, a presença da ruiva ali era reconfortante, mas ainda assim ela odiava hospitais e qualquer coisa envolvendo hospitais. _Eu pesquisei meus sintomas, perda de memória, dores frequentes de cabeça, pode ser grave, realmente muito grave... – Sam brincou com seus dedos inquieta tentando se sentir menos ansiosa.

Alex apoiou a mão na maca e olhou bem para Sam. _Sabe o que mais pode causar perca de memória? – A morena a fitou preocupada e Alex sentiu uma extrema necessidade de proteger a criatura a sua frente. _Cafeína em excesso! – Alex falou muito seria o que arrancou uma risada de Sam e a ruiva sorriu para o feito. _Descobriremos o que há de errado, e quando descobrirmos, vamos cuidar disso. Seja o que for, OK?

Sam deu um pequeno sorriso para a ruiva. _Ok...

Alguns instantes depois ambas estavam paradas na frente de uma grande tela analisando as imagens do mapeamento cerebral de Sam.

_E então? – Sam estava impaciente, ela olhava e olhava as imagens sem entender nada.

_Nada... – Alex digitou alguns comandos no computador e esperou até um novo scan da imagem, mas nada se mostrou diferente.

_Como assim?

_As imagens não mostram nada. – Alex olhou para Sam de forma receosa.

_O que quer dizer? Isso é bom ou ruim? – Sam a fitava aflita, ela precisava descobrir o que tinha, como poderia cuidar de Ruby desse modo?

_Não é nem bom, nem ruim, só quer dizer que seja lá o que for a causa dos apagões, não aparece nos exames. – Alex se aproximou da morena vendo a expressão de tristeza tomar conta dela.

_E agora o que faremos? – Sam olhou para o chão imaginando os piores cenários possíveis em sua mente.

Alex se aproximou dela e tocou seu ombro carinhosamente tentando a reconfortar. _Agora mandaremos essas imagens a alguns peritos juntamente com as análises sanguíneas e esperaremos os resultados.

_Não quero virar um fardo Alex... Estou prejudicando a empresa de Lena, estou sendo uma péssima mãe, estou te dando trabalho, não quero isso Alex, não quero ser essa pessoa. _ Sam olhava Alex tentando segurar as lagrimas que se acumulavam em seus olhos.

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