𝕷ᴇɪ ᴅᴇ ᴄᴏᴜʟᴏᴍʙ

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𝕷ᴇɪ ᴅᴇ ᴄᴏᴜʟᴏᴍʙ: ᴀ ғᴏʀᴄ̧ᴀ ᴇɴᴛʀᴇ ᴅᴏɪs ᴄᴏʀᴘᴏs sᴇʀᴀ́ ᴀᴛʀᴀᴛɪᴠᴀ sᴇ ᴏs ᴍᴇsᴍᴏs ᴛɪᴠᴇʀᴇᴍ ᴄᴀʀɢᴀs ᴏᴘᴏsᴛᴀs, ᴇ sᴇʀᴀ́ ʀᴇᴘᴜʟsɪᴠᴀ sᴇ ᴇʟᴇs ᴘᴏssᴜɪ́ʀᴇᴍ ᴄᴀʀɢᴀ ᴅᴇ ᴍᴇsᴍᴏ sɪɴᴀʟ.

𝕺 telefone começou a tocar na sala de Andrea e ela rapidamente o tirou do gancho para atender.

— Sachs.

— Chefe, aqui é o Holt — disse a voz masculina do outro lado da linha. — Tenho novidades sobre o celular da vítima, há uma mensagem de voz de um suposto namorado enviada na noite do crime. Ele parecia irritado e insistia que ela voltasse para casa.

— O namorado, hun? Por que será que não estou surpresa? Alguma informação sobre ele?

— Dennis Kagan, tem passagem por agressão. Nós temos o endereço atual, fica a duas quadras de onde a vítima foi encontrada. Você quer que eu busque ele?

— Sim, leve Charlton com você.

Andrea desligou e esfregou os olhos cansados com as pontas dos dedos.

Aquele caso estava tirando todas as suas energias, fazia dois dias que não voltava para casa, totalmente empenhada em descobrir o responsável pela morte da mulher encontrada em um beco no sul do Bronx.

Ela sempre repetia que a resolução era mais fácil enquanto as pistas estavam frescas. Então, toda a equipe da Unidade de Crimes Graves estava mobilizada e dedicando-se totalmente para esse caso.

Andrea Sachs era a chefe da equipe formada pelos agentes Emily Charlton, James Holt, Nathaniel Bennett e Douglas Brice.

Naquela manhã, enquanto os agentes tentavam montar as peças do quebra cabeça que compunham o caso, Charlton e Holt dirigiram até o endereço do primeiro suspeito que apareceu no caso.

Eles reduziram a velocidade do veículo enquanto passavam pela rua onde Kagan morava.

— Este é o endereço. O apartamento fica no segundo andar — disse Holt. — Você conseguiu uma foto de Kagan?

— Sim, da CNH — Emily tirou da pasta uma foto e mostrou para o colega. — Este é ele.

— Parece aquele cara. — Holt apontou na direção de um homem colocando malas em um carro.

— Sim, o encontramos. Vamos lá.

— É um cara grande. Deixa que eu assumo — disse ele, descendo do carro.

— Entendi — Emily desceu em seguida.

Quando o homem viu os dois agentes, parou por um momento e encarou-os seriamente.

— Ei. Dennis, certo? Você é Dennis Kagan? — Perguntou Holt.

— Talvez.

— Você é amigo de Talia Suarez, certo?

— Não conheço ninguém com esse nome, cara. Dá o fora daqui. — Ele deu as costas e caminhou na direção da casa.

— Eu acho que você conhece. — Emily se aproximou e tocou o ombro dele por trás.

No mesmo momento, o homem se virou rapidamente e socou o rosto dela.

— Ei, sai de cima de mim, vadia.

— Você está preso! — disse ela, com uma voz dura. — Coloque as mãos atrás das costas!

Com um movimento ágil, Emily empurrou o corpo dele contra o carro e o colocou de costas, forçando os braços dele para trás com uma pressão dolorosa enquanto o algemava.

A Lei dos Opostos (Mirandy)Onde histórias criam vida. Descubra agora