、riposati' - único.

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— Cheguei – Shoto anunciou, entrando na sala. Seus olhos estavam marcados com olheiras escuras, seus cabelos bicolores presos em um rabo de cavalo e sua camisa branca estava levemente desabotoada, deixando seu peitoral a mostra.

— Pai! – Hayato, um garotinho de cabelos loiros com mechas brancas, olhos vermelhos como os de Katsuki, correu até Shoto, o abraçando.

— Oi, meu amor, como foi seu dia? – O ômega pegou o filho no colo, o dando um beijo na bochecha.

— Foi bom! Eu e o pai Katsuki jogamos um monte de jogos, e depois fomos no parquinho! E aí o tio Hawks me levou 'pra voar com ele! Mas aí ele teve que ir salvar alguém e me deixou aqui... Pai, vamos assistir um filme? Por favorzinho!

— Que bom que se divertiu, Yato. Eu to bem cansado... A gente vê um filme amanhã, tudo bem? Cadê seu pai?

— Ah... Tudo bem... Acho que ele ta no quarto de vocês

— Então, vai lá brincar, tudo bem? Vou tomar um banho e ir dormir – O ômega colocou seu filho no chão, dando-o um beijo na bochecha antes de ir para o quarto.

  Ao que o bicolor entrou no quarto, foi recebido por beijos de seu alfa.

— Você passou muito tempo fora, amor. – Disse, rente a orelha do ômega, que estremeceu.

— Eu sei, acho que me queimei tentando pegar aquele vilão... Me desculpe, estou sobrecarregado com o trabalho.

— Vai tomar um banho. Depois vou cuidar desse seu braço.

Shoto assentiu, e foi ao banheiro, onde tomou um banho rápido. Quando saiu do banheiro, se deitou em roupas que, se fosse necessário, ele conseguisse lutar com elas. O marido se deitou ao seu lado pouco depois, examinando o braço direito do bicolor.

— Realmente, você se queimou. Melhor tirar umas férias, Shoto.

— Eu preciso trabalhar. Preciso disso para me distrair, para bancar o melhor para o nosso filho...

— Amor, isso não ta te fazendo bem. Sei que Hayato nem ligaria. Ele talvez prefira. Por favor, Sho.

— ...Tudo bem, eu vou tentar..

O loiro sorriu e começou a traçar beijos em seu ômega, desde seu braço até seu pescoço. Shoto segurou-se no marido, mordendo seu lábio inferior.

— Kats...

Seus beijos contínuos deixavam o corpo grande do seu ômega arrepiado abaixo de si. As mãos do loiro se deslizaram rapidamente para a cintura do outro, onde apertaram e acariciavam habilidosamente. Gemidos escaparam da boca do mais novo, quando Katsuki deixava chupões por todo seu pescoço e em sua clavícula.

Entretanto, o celular de Shoto começou a tocar. Com a respiração já se tornando irregular, ele alcançou o eletrônico e atendeu assim que viu que se tratava de Midoriya.

— P-precisa de ajuda, Midoriya?

— Sim! Estamos tendo que lidar com um vilão muito forte, cremos que sua individualidade ajudará muito!

Ah, estou a cami-

— Ele não pode falar agora, Deku.

Kacchan? Desculpa, estou atrapalhando alguma coisa? Realmente precisamos da ajuda de Shoto!

Óbvio que precisam, meu marido é o melhor de vocês. Mas ele precisa descansar. Além de que estamos ocupados com algo. – Shoto murmurou um "Kats, não seja assim".

Ah! Sinto muito. Manda um beijinho para o Yato! Aproveitem... o que quer que seja que estejam fazendo! – E então desligou o telefone.

— Vamos continuar, então? – Ele disse com um sorriso malicioso. O rosto de Shoto estava completamente corado, sua respiração ainda se regulando. O loiro voltou a beijar a clavícula de seu marido, descendo suas mãos para as nádegas fartas, quando ouviram uma batida na porta e então o pequeno Bakugou entrou no quarto.

— Papais... Vamos assistir um filme...! Faz tempo que não assistimos filmes juntos! Por favor, por favor, por favor!!

— Hayato, agora nã-

— Claro, vem cá, meu bem.

O loiro se emburrou ao sair de cima do marido, ao que o pequeno corria para se deitar entre eles, feliz. Shoto foi abraçado por Hayato, e sorriu.

Ficaram deitados, assistindo algum filme da Disney, enquanto Shoto lutava contra o sono. Não aguentou, entretanto, quando seu marido começou a fazer cafuné em seus fios bicolores, e sucumbiu ao sono.

Naquela noite, o ômega sonhou com o dia em que seu filho nasceu, seis anos antes. O dia mais feliz de sua vida.

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