presente para @zarthas
Em meio a uma separação conturbada devido a uma inesperada traição e a terrível crise de identidade da vida adulta, Jeongguk conhece Kim Taehyung, um rapaz de 21 anos que costuma jogar basquete todos os dias na quadra do seu b...
Para Zartha, ou Ingrid, ou Lolla, ou também meu amor. Se eu precisasse escolher uma só pessoa para compartilhar todos os meus dias seria você. Há cinco (quase seis) anos eu venho te conhecendo e todos os dias eu percebo o quanto eu te amo e quão você me faz bem. Não tenho palavras pra descrever o que você significa na minha vida, talvez todo o estoque de serotonina que eu tenho seja produzido na sua fazendinha.
Obrigada por me entender, por me amar, por ser a melhor amiga que alguém poderia ter. Obrigada por estar sempre do meu lado, me apoiando, me zoando e me fazendo enxergar outras perspectivas. Tem uma parte de você em cada parte minha.
Escolhi esse plot pra te presentear porque você tinha pedido pra eu escrever ele há um tempo e eu adicionei coisas que não são do meu feitio, mas por você faço tudo.
Obrigada por ser minha outra metade.
ps: essa fic é especialmente para a ingrid, mas quem for ler espero que goste <3
ps2: obrigada gabizinha pela betagem, pela capa e pelo banner, você é demais!
ps3: desculpa @zarthas por ter te irritado e não ter te mostrado nada dos meus presentes. acho que te enganei direitinho :)
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Jeongguk havia comprovado a eficácia dos seus treinos na academia naquela tarde do dia 1º de agosto de 2021, a exatamente um mês do seu aniversário de 31 anos.
Puto desgraçado. Foi o que ele falou quando atirou um jarro de, aproximadamente, um milhão de wons contra a cabeceira da sua própria cama e viu a cerâmica pintada a mão se quebrar sobre as cabeças daqueles que estavam sujando seu colchão com os fluidos vis de uma traição. Jeongguk estava enfurecido, tolhido por uma raiva que deixou sua pele vermelha e dilatou seus poros, e ele desconfiava que estava começando a suar.
— Seu cretino! Filho da puta traidor! — gritou novamente, pegando, agora, o cinzeiro de vidro que Dongwook sempre deixava em cima da cômoda, no entanto, hesitou.
— Jeongguk, não! Solta isso! — Dongwook levantou da cama, ainda sem roupas, o que denunciava toda a sua culpa, e correu até o marido. Jeongguk deu dois passos para trás e ameaçou jogar o cinzeiro. — Vamos conversar, ok? Só nós dois.
— Ah, é?! — Jeongguk gritou, olhos arregalados. — Só nós dois, Dongwook? Achei que fosse querer incluir esse adolescente do ensino médio na nossa conversa! — apontou para o homem (ou garoto) que tinha o rosto vermelho de vergonha e o corpo coberto pelo lençol branco da cama de casal. — Olha, você trata de tirar esse seu traseiro imundo do meu colchão! — falou para ele, ainda com o cinzeiro na mão. — Anda, sai logo!
O garoto, que tinha cabelos muito pretos e um olhar de ingenuidade (por Deus, nosso senhor, que esse menino seja maior de idade, pensou Jeongguk) quase pulou da cama e começou a procurar suas roupas jogadas pelo tapete.
