Cap 7 - Borboletas

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  E mais uma vez nosso desbravador está explorando uma floresta, com grandes chances de algum animal o pegar, mesmo assim, o mesmo ainda continua. Que menino corajoso, não?

  Claro que o medo o dominava, por medo de achar alguma cobra ou aranha — o que o menino menos amava em todos os animais — elas atacavam e poderiam machucar feio. Uma vez seu irmão foi picado por uma cobra, foram longos dias dele sentado em uma poltrona do lado de seu irmão mais velho.

  E desde então, o pequeno tenta evitar esses animais malvados.

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  Não preciso dizer que seu medo havia ido embora e que sua curiosidade tomava conta daquele vasto espaço. Borboletas brancas, ele apenas ouvia falar delas, mas nunca havia sequer visto uma de pertinho, tão de pertinho.

  Ele coloca sua bolsa no chão e procura algo para dar as mesmas, achou um pedaço de pão, que sua mãe havia feito para ele de manhã. Ele o tirou rapidamente do embrulho e levantou para as borboletas.

  UK: — Eu divido meu lanche com vocês, podem comer...Eu só não tenho suco, eu tomei tudo quando estava vindo — Seu sorriso dócil era a única coisa que causava uma alegria aquele ambiente calmo.

  Nem necessito dizer que uma das borboletas se aproximou do pão, mas não o quis, foi direto ao nariz do pequeno, pousou ali e por ali ficou.

  UK sorria, vendo a borboleta, nem ligava se estava vesgo só para enxergar a amiga nova.

  "Obrigada por me deixar pousar aqui, estou tão cansada de voar" — Borboleta.

  UK: — Deve ser bem cansativo mesmo voar para um lado e o outro — Ele deu uma leve risada.

  "Não posso reclamar, já fui para muitos lugares, apenas voando" — Borboleta.

  UK: — E como é lá? — Ele pergunta curiosa.

  A borboleta nada disse, apenas voltou a voar, acenou um tchauzinho com sua patinha e se juntou a suas outras amigas, para assim, poder ir em outro canteiro de flores.

  O pequeno então, se senta na grama e olha o pedaço de pão, o deixa na grama, para poder alimentar algum animalzinho que precisava comer.

  Ficou olhando por alguns segundos em volta, antes de se levantar e ir para casa, contar sua longa jornada de aventura e sua conversa com sua nova amiga. Que nada havia dito, apenas o deixou imaginar como era voar de campos em campos.

  E durante seu sono, o pequeno apenas imaginou ser uma pequena borboleta e voar por todas as flores existentes no mundo.

Continua

Palavras: 411

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