Longe.

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Meus pés batiam freneticamente sobre o carpete de cor clara. O celular em minha mão balançava conforme meu nervosismo misturado com minha raiva. Já se passava das dez da noite e jeongguk não havia me respondido e nem nada. Suho me deixou em casa depois do shopping e se trancou no escritório. — Aquela sensação ruim ainda prevalece em meu peito tirando meu sono. Só conseguiria dormir se ao menos falasse com jeongguk.

— Porra. - Falo irritada me levantando. Vou em direção a escada e subo rumo ao meu quarto. Frustrada liguei a TV e me sentei na cama começando a passar meu óleo corporal pelo corpo e barriga. 

— Ainda não se sabe muitas coisas, sobre o grande desabamento de uma das empresas mais famosas do ramo de cosméticos. - ouço a mulher falando na televisão e nem dou bola. Contínuo meu processo ainda ouvindo a TV. — Ao que parece tem alguns corpos nos escombros do prédio. Existe uma pequena chance de alguém sair vivo, infelizmente. - diz. Porém algo me chama atenção. — O senhor Stefan o dono da empresa, estava ainda no prédio e ainda não se tem notícias dele. - paro. O nome stefan fez meu corpo todo estremecer e meu olhar sobe até a TV. Era a minha empresa, em pedaços, eu a conhecia em qualquer lugar, mesmo em tal estado. E meu pai estava lá dentro… Jeongguk….jeongguk não. — Não sabemos o que levou a toda essa tragédia, ainda. Hoje mesmo alguns especialista vão visitar os escombros depois das buscas…

Sinto as lágrimas invadir meu rosto e todo meu corpo tremer. Minha garganta tinha travado e o medo subir pelo meu corpo me amedrontado cada vez mais. Eu precisava me controlar por causa das meninas, mas era impossível. Eu estava me sentindo um completo nada, chorando em estado de pânico enquanto surta mentalmente.Corri até o andar de baixo buscando meu celular ou telefone. Eu precisava saber de tudo. — E onde merda está suho? - pensei pegando o meu celular e discando o número de hoseok. Vou até o escritório onde suho estava e comecei a bater na porta chamando-o. Eu estava chorando ainda igual uma criança, meu peito doía e o medo de perder minhas meninas era grande. 

— Suho…- falei em um fio de voz assim que ouvi a ligação ser iniciada. — Hoseok! - minha voz sai como um pedido de ajuda sofrido.

— lexie…- sua voz sai baixa e cansada.

— Onde jeongguk, está? - comecei a respirar fundo controlando meu choro. Ele fica em silêncio por alguns minutos, minutos esses que quebram meu coração. 

— Lexie eu…- ouço um barulho cortando sua fala. A ligação estava péssima e meu coração acelerado em um nível que doía. 

— O que? Eu não entendi…! Hoseok??! - a ligação é finalizada. — Não! Suho. - esmurrei a porta várias vezes. Eu estava fora de mim, precisava de alguém para me amparar. Sinto uma mão no meu ombro atrás de mim me assustando. — Onde você estava? - pergunto me jogando nos braços de suho chorando. Ele segura-me enquanto respirava fundo.

— Eu precisei… meu Deus, Lexie. - ele diz olhando minhas mãos machucadas. — Você precisa pensar positivo, eu acabei de ficar sabendo também e…

— Não! Eu amo ele…meu pai… Deus, eu… - minha garganta tranca dando espaço para as lágrimas. Eu estava inconsolável, meu coração doía, meu corpo estava tremendo e eu sentia que a qualquer momento tudo podia desabar em cima de mim. 

— Lexie as meninas. Por favor, se acalme. - ele diz mordendo os lábios nervoso. — Eu estou com você sempre… estou com você agora,hum? Por favor, tente pelas meninas…

Fecho os olhos afundando meu rosto em seu peito. Eu não sabia o motivo de eu está tão em choque em pânico. Eu não conseguia me controlar e já estava começando a sentir dores pela minha barriga, poucas mas já estava sentindo. — Eu nunca me perdoaria se perdesse-as

Inebriante - Jeon jungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora