Mais um capítulo traduzido pra vcs meus amores ≧◠◡◠≦✌
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"Se você tiver a chance de salvar alguém, não hesite, apenas salve."
Existem poucas lembranças que ela tem de sua mãe, mas essas palavras estão sempre em sua mente. É por isso que ela não hesitou um segundo sequer em criar o bebê indefeso que encontrou no rio Luo, nem se recusou a passar fome e humilhação para manter Binghe seguro. Seu principal trabalho como lavadeira era se esforçar para manter todas as roupas limpas e conseguir comida, independentemente do seu cansaço. Ela acreditava que estava fazendo um bom trabalho, mas ver seu filho com marcas de golpes no corpo era um lembrete de sua irresponsabilidade. Se ela morrer, o que será de Binghe? Você será uma vítima dessas pessoas cruéis que só procuram queimar o mundo? Ou ele vai se transformar em alguém pior para sobreviver?
Ela só deseja que o coração de seu filho nunca seja escurecido pelo ressentimento, absorvendo e usando à força para se manter vivo. Ela viu muitas pessoas cederem a tal sentimento e lentamente definharem até que nenhum traço de humanidade ficasse nelas. Ela não quer esse destino para Binghe.
"Mãe?Você não está com fome? Alguma coisa dói?",seu filho se aproxima lentamente, inquieto. Ela sorri, sendo uma especialista em gerar um sorriso tão lindo apesar de ter o caos por dentro.
"Binghe teve muita sorte de conseguir esse saquinho de arroz e cozinhar um mingau tão delicioso. Essa mãe é grata.",todos os seus medos ficam no fundo de sua garganta antes de se transformarem em perguntas que ela precisa dizer, "Você pediu isso do jovem mestre, de novo?Você se ofereceu como um servo?Você o roubou?"
A própria ideia parecia tão distante quanto o sol. Porém, ela sabe que os homens, em seu desespero, caem nas piores tentações ao procurar um lugar no mundo. Luo Binghe pisca por um momento, então suas mãos deixam a tigela de congee e se retorcem em seu colo até que se tornem dois punhos agarrados à sua calça manchada de lama.
"Mãe. Este filho pede desculpas.", Binghe abaixa a cabeça, seu corpo treme enquanto lágrimas caem no chão.
Agarrando o peito, ela tenta respirar lentamente. Ela não sabe o que dizer, está nervosa com a reação do menino. Não suporta as fissuras da espera ou o torpor do silêncio.
"Binghe?"
"Mãe...este filho vendeu o jade que você deu a ele."
Isso sim é uma surpresa. Com pesar, ela se lembra de como foi enganada devido à sua ignorância sobre a distinção entre jade real e falso. Ela queria deixar um legado precioso para o filho, não esperava que ele tivesse que vendê-lo e poder fazê-lo devido à notória falsificação.
