Capítulo 8

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⊹ ────⊱ Castiel ⊰──── ⊹

Estava tendo um sonho ótimo com Dean, onde vivíamos livremente sem medo de mostrarmos nosso amor até que um barulho insistente começa a soar e eu resmungo tentando continuar a sonhar.

Acordo lentamente e procuro a origem do som que me acordou e acabo o encontrando no bolso da minha calça, era o celular do Dean.

Pego o celular pra desligar o som quando vejo às horas e entro em pânico.

— Puta merda! – Exclamo e olho pra Dean dormindo tranquilamente.

— Dean acorde, já são 5 horas. – O chamo, mas parece que ele está dormindo profundamente.

— Dean! – Chamo mais alto e começo a balançá-lo na cama.

Ele abre os olhos e parece que está processando tudo.

— Cas... que horas são? – Ele pergunta com a voz rouca de sono.

— 5 da manhã Dean, precisamos correr. – Aviso já me levantando.

Dean faz uma expressão de pânico e se levanta também, vejo ele fazer uma careta e imagino que seja de desconforto.

— Tudo bem? – Pergunto.

— Estou um pouco dolorido, mas nada demais. – Ele fala corando.

Sorrio e lhe dou um selinho.

— Vamos tomar um banho rápido. – Digo e vou até o banheiro e Dean me acompanha.

Assim que entramos em baixo do chuveiro puxo Dean pra um beijo mais demorado que ele corresponde avidamente.

Resolvo que não era hora pra isso ou íamos demorar mais se nos empolgássemos. Nos lavamos e saímos do banheiro e nos vestimos às pressas.

Pego o celular e chamo um Uber, que depois de 3 cancelamentos finalmente aceita a corrida. Demorou uns 5 minutos pro carro chegar e assim que chega entramos rapidamente, peço pro motorista ir rápido porque estávamos atrasados.

Assim que chegamos pago a corrida e agradeço, saímos do carro e fomos até o portão rezando pra não ter uma alma viva ali. Dean abre o portão e entramos, assim que ele fecha, corremos para nossos quartos.

Paro na frente do quarto de Dean e olhos pros lados não vendo ninguém e o beijo.

— Até mais tarde. – Digo e saio dali indo ao meu quarto.

Quando chego no quarto suspiro aliviado e ligo pro Gabe.

— Você tem que aprender a ter noção de horário. – Ele resmunga assim que atende.

— Bom dia Gabe, só queria agradecer por você ter nos ajudado, ontem foi incrível. – Falo.

— Trabalho com detalhes Cassie. – Gabe fala malicioso.

— Achei que estava te incomodando a esse horário. – Sorrio.

— Castiel... – Ele diz irritado.

Começo a rir e conto resumidamente o que aconteceu na noite anterior.

— Castiel você só me dá orgulho. – Gabe diz fazendo uma voz emocionada.

— Você não presta Gabe. – Sorrio.

— Disse o cara que desvirginou um padre. – Ele zomba.

— Gabriel! – Balanço a cabeça em descrença.

— Apenas os fatos, agora irei voltar a dormir... e Cas? Fico feliz por vocês. – Ele diz.

— Obrigado Gabe. – Digo e logo desligo o telefone.

A poison called sin - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora