Sinopse:
𝐒/𝐍 (𝐒𝐞𝐮-𝐧𝐨𝐦𝐞) sofre de depressão por perdas passadas e tem sofrido muito, mas depois de uma noite, quando ela se encontrou com um grupo de
drogados e conheceu 𝐍𝐨𝐚𝐡, um alguém que passa por uma coisa semelhante.
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— Josh está com câncer. — Sina diz com lágrima nos olhos quando encontramos elas no aeroporto.
— Oh, Sina. Sinto muito. — Heyoon a abraçou e eu abracei Sofya que estava ao seu lado.
— Sinto muito, Sofya. Mas ele pode vencer o câncer, não é?
— É câncer ósseo ele se espalha muito rápido. Tem que fazer o tratamento logo para que ele não venha a óbito.
— Ele está internado, ou pode ficar em casa? — Perguntou Heyoon
— Ele está internado, porque lá ele fica em observação dos médicos o tempo todo. — Sina responde.
— Nós vamos ver ele daqui a pouco, vocês querem ir também? — Sofya pergunta e nós assentimos. — Então vamos para casa.
— Quando ele descobriu? Sobre o câncer... — Perguntei a Sofya enquanto saimos do aeroporto.
— Ele estava tendo uns sintomas estranhos, então fez uns exames e os resultados eram estranhos e foram fazendo mais exames a fundo até que antes de ontem descobriram que ele está com câncer ósseo.
— Nossa.
— O Noah tem falado com você? — Sofya perguntou e entrou no carro. Assim como ela entrei e sentei no banco do passageiro e as outras duas foram atrás.
— Não. Ele nem trouxe o celular para o Canadá.
— Ele não quer se comunicar com ninguém. Ele está muito mal, ele está sofrendo tanto quanto nós, mesmo que eles não eram tão próximos.
— Ele está no hospital?
— Não. Ele se recusa a ir ao hospital, ele só fica trancado no quarto e mal saí para comer. — Ela deu uma pausa mas logo continuou falando. — É bom que você está aqui, você vai ajudar ele a ficar melhor e tentar convencer ele a ir no hospital para que ele não se arrependa depois.
Fiquei calada apenas pensando em tudo que ele estava passado, pensando no que as meninas e principalmente no que o Josh estava passando. Quando pensa que está feliz de repente vem a dor.
O resto do caminho ficamos caladas, apenas dava para ouvir soluços da Sina de tanto chorar. E o que me surpreende é que Sofya está sendo muito forte em relação a isso.
Quando chegamos na casa, estava um vazio e logo Sofya explicou que sua mãe, pai e padrasto, estão no hospital.
Sofya me levou até o quarto em que o Noah está e eu fiquei parada na porta tentando pensar no que vou dizer.
Bati a porta e não escutei a voz de ninguém dizendo que eu podia entrar, mas então entrei mesmo assim.
Não vi Noah por nenhum dos lados e quando cheguei até a sacada lá estava ele sentado a beira.
— Noah! — Ele virou rapidamente e olhou para mim. — Sai daí! Por favor.
Ele continuou olhando para mim e depois se levantou e veio até mim.
