Capítulo 132

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Amoress, espero que gostem do novo capitulo, comentem muito e amo vocês.

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No outro dia, Arizona acordou muito melhor. Estava bem e feliz. O seu rosto e o seu pescoço tinha limpado consideravelmente. O médico a liberou, não tinha porque ficar no hospital. Passou uma pomadinha para passar nas urticarias até que ficassem limpas completamente. Aparentemente, a Arizona não se lembrava da visitinha surpresa da Eliza.

Callie se manteve ao seu lado o tempo todo, em nenhum momento tocaram no assunto "nós", mas estavam tão carinhosas e aqueles olhares apaixonados não enganava á ninguém.

As duas estavam felizes, porque em suas cabeças aquele dia seria um recomeço para o amor de ambas. Uma segunda chance. A única coisa que impedia que a felicidade fosse completa era o relacionamento ainda pendente de Callie com a Amélia. A sua namorada não tinha respondido a sua mensagem, também não a tinha ligado. O que era estranho. Amélia era meio pegajosa...

O que a Callie não sabia era que a sua namorada tinha passado a noite com a Meredith no apartamento de Arizona. Com a sua irmã de molho no hospital, a mais nova não hesitou em nenhum momento para arrastar a Amélia para o apartamento, tendo uma noite muito quente e também memorável. Ficariam tão perdidas nos corpos que se esqueceram completamente do mundo.

Também se esqueceram de ir para o quarto.... Estavam nuas e enganchadas no sofá.

Durante o percurso para o apartamento, a Callie que estava dirigindo. Não deixou que Arizona tocasse no volante. Queria que a loira ficasse em completo repouso.

— Eu estou bem, Call. — Arizona disse pela milésima vez, sendo ignorada.

— Só vai ficar bem completamente quando não estiver mais com essas manchinhas em seu rosto. — Callie insistiu.

Arizona bufou e fez um biquinho, mas depois sorriu. Acariciou o braço da morena que deu uma rápida olhada para ela, e também sorriu.

— O que foi? — Callie quis saber.

— Você cuidando assim de mim.... Sinto-me até no céu. — Arizona respondeu sem deixar de olhá-la.

— Não seja exagerada. — Callie riu.

— Não é exagero, é que nunca imaginei que estaríamos assim novamente... — Arizona suspirou e relaxou no banco do carro. — Eu sei que não está nada definido, e algumas coisas precisam ser resolvidas, mas não consigo controlar essa felicidade.

Callie refletiu as palavras de Arizona.

— Sim, algumas coisas precisam ser resolvidas. Eu ainda estou com a Amélia... — Callie começou, e Arizona torceu os lábios. — Pretendo terminar com ela. — O sorriso de Arizona voltou. — Mas eu quero ir com muita calma com você, sabe? Quero ir aos poucos, de passo á passo, sem afobação e sem deixar que a tensão sexual nos cegue. Você compreende isso? Ainda existem algumas questões dentro de mim que precisam ser resolvidas.

Arizona balançou a cabeça em positivo.

— Sim. Eu entendo, e acho até melhor ir à calma... Assim poderemos resolver as nossas diferenças sem os ânimos exaltados. Estávamos muito oito ou oitenta, e um relacionamento não pode ser assim. Eu sei que sou muito impulsiva, e que fiz muitas besteiras, mas não quero que nada estrague essa nova chance que está surgindo. Quero que o companheirismo esteja sempre presente entre nós. Sem egoísmo, sem pensar no próprio umbigo, e sem burradas.

Callie adentrou na garagem do condomínio.

— Eu fico muito feliz que concorde comigo e que esteja com esse pensamento. Por um momento fiquei com medo de que não quisesse começar do zero.

— Está brincando? Claro que quero. Quero lhe mostrar que pode confiar em mim, quero me redimir perante os meus erros e quero que você veja que sim que sou digna de você.

Callie estacionou o carro na vaga de Arizona. Retirou o cinto e virou-se para ela. As duas se olharam, parecia um sonho que tudo estivesse se acertando, finalmente. Arizona também tirou o cinto, segurou o rosto da morena e lhe deu um beijo castro.

— Vamos fazer dá certo. — Arizona afirmou sorrindo.

— Eu não duvido. Só fico preocupada com a Amélia. — Callie suspirou. — Não sou uma mulher ingrata, mas estou me sentindo assim... Ela esteve ao meu lado nesse tempo todo, acho que estou sendo bem safada em terminar o relacionamento.

Arizona acariciou o rosto da morena. Se fosse em outro momento, outra época, já surtaria com isso... Mas, não tinha motivo para fazer isso. Sabia que a Callie tinha um bom coração e que estava se remoendo por isso. Não daria show. A ajudaria. Isso faz parte do companheirismo não?

— Pior seria que você continuasse com ela apenas por gratidão. Ela não merece isso, não gosto da Amélia, mas eu não gostaria que uma pessoa estivesse comigo apenas por caridade. A única coisa que você pode dá a ela é a sinceridade. Ela pode até ficar chateada, mas vai superar isso.

— Você tem razão. Não vou protelar isso. Só irei esperar que ela volte para cá que terei uma conversa com ela.

Arizona roubou mais um selinho da Callie. As duas saíram do carro e foram para o elevador. Distraidamente, a loira deu uma coçadinha em sua urticária, recebendo uma tapa leve de advertência da morena que a olhou com a cara feia. Arizona não aguentou e riu, puxando a Callie para um abraço de lado. Como no decorrer do trajeto, o elevador tinha enchido, então, não podiam ser beijar. Mas á vontade estava bem viva.

Tanto que saíram do elevador, e atingiram o corredor. Arizona já estava com a chave na mão. Mal colocou a chave no trinco, e puxou a Callie para o beijo desejado... Não era um beijo castro, e muito menos lento.... Era um beijo quente e com provocação das línguas. O ritmo era intenso, acendendo cada pedacinho do corpo de ambas. Sentiram-se quentes, e com vontade de mais.

Callie agarrou-se na cintura de Arizona, e a empurrou contra a porta. Afundando a língua na boca da loira, e enroscando a língua, enquanto, roçava os corpos. Arizona gemeu de prazer, uma mão estava no corpo de Callie, e a outra tentava abrir a porta com muita dificuldade.

Mas conseguiu as duas tropeçaram em algo, e riram por quase caírem. Voltaram a se beijar e Arizona fechou a porta com os quadris, puxando a Callie novamente para o seu corpo, cambalearam pela sala, tropeçando novamente. Desta vez, foram em corpos. Gritaram, Amélia e Meredith que estavam deitadas, acordaram e também gritaram.

Quatro queixos caíram.

— Amélia! — Callie exclamou sem acreditar que a sua namorada estava nua com a sua cunhada.

— Callie! — Amélia também exclamou, ficando muito vermelha. Mas não teve nenhuma reação, nem ao menos para se cobrir. Os seus olhos desceram para as mãos de Arizona que estavam nos seios de Callie.

Arizona retirou as mãos rapidamente, e olhou para a Meredith com reprovação. Meredith lançou um sorriso amarelo. Ali, as quatros estavam com a maior culpa no cartório e foram flagradas da pior maneira!

 Ali, as quatros estavam com a maior culpa no cartório e foram flagradas da pior maneira!

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora