capítulo 1.

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Cheryl Blossom pov.

tudo começou com...

- e aí, Cheryl? vai hoje? - Fangs me pergunta.

- não, Fan. não estou afim de baladinha hoje. - respondo-o, sendo sincera e pegando o meu celular.

- vamos, vai. por favorzinho. - ele me pede, juntando as mãos.

- Verônica e Betty vão? - perguntei e ele negou. - então, eu também não.

- chata!! é isso que você é. - ele me mostrou a língua.

- vai se foder. - mostrei o dedo do meio.

- vai você. - ele retrucou.

- chega. - Kevin revirou os olhos, entrando no meu quarto e me assustando um pouco.

- ai, Kev. que horas teve tempo de entrar? - coloquei a mão no peito.

- vocês só pensam em festa. - Kevin bufou. - mas então... hoje será no mesmo lugar?

- você é ridículo. - ri alto.

- podemos ir juntos... - Fangs foi até ele e lhe deu um selinho.

é, eles têm um caso.

- na minha frente? - fiz uma cara de nojo, jogando o meu travesseiro neles.

- vamos indo, bad girl. - Fangs falou, pegando na mão de Kevin e indo logo em seguida.

bufei para mim mesma e fui até a minha penteadeira, me sentando ali e abrindo o meu notebook.

coloquei o meu fone e passei a ouvir uma música.

- "couple dollars throw it up in the air
money, taller you're a bad bitch, come to my crib
Imma beat that pussy good". - cantarolei sozinha, me levantando da cadeira e dançando pelo quarto.

arregalei os olhos, quando senti alguém tapar a minha boca, virei o meu olhar devagar e vi uma menina da qual eu não conhecia.

ela se virou para mim e logo se afastou, ela colocou o seu dedo indicador na sua própria boca, fazendo um gesto para que eu ficasse calada.

assenti devagar, com medo do que ela poderia fazer.

não sei se ela está armada ou não, mas não quero nem olhar.

- calada. - ela disse e eu assenti, ainda nervosa. - preciso que me esconda. - murmurou em um tom totalmente sério e eu concordei.

ainda muito trêmula, abri a porta do meu armário, (de onde talvez, só talvez, eu nunca tenha saído).

ela ficou por um tempo ali e eu logo ouvi o barulho da campainha tocar.

saí do meu quarto e fui até lá atender.

- boa noite. estamos a procura de uma trombadinha, a senhorita por acaso, viu ela por aí? - um policial me perguntou e eu engoli seco, negando rapidamente com a cabeça. - se importa se eu entrar para dar uma olhada?

- olha... na verdade, eu me importo sim. - falei. - eu preciso ir dormir cedo, amanhã tenho aula. mas qualquer coisa, eu informo. - exclamei e sem esperar por respostas, fechei a porta. olhei pelo olho mágico e vi o mesmo sumir, suspirei aliviada e caminhei irritada até o meu quarto.

- eles já foram, ruiva? - a menina perguntou.

- você está doida, menina? por onde entrou? como entrou? de onde me conhece? quem é você? o que está fazendo aqui? e por que raios a polícia está atrás de você? - perguntei, desesperadamente.

- acho que você vai ter que crias as suas teorias disso. - ela sorriu sarcástica e se aproximou de mim, deixando um beijo no canto da minha boca, olhei-a incrédula e antes que eu pudesse dizer algo, ela foi até a janela e saiu por lá. fui até o local e me certifiquei se ela havia saído mesmo, quando tive certeza, fechei a janela e as cortinas.

ela era... pequena, muito pequena.

tinha cabelo enorme e rosa.

e era morena.

de onde ela deve ser? e qual o nome dela?

dead girl walking - choni.Onde histórias criam vida. Descubra agora