Hostage.

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             — Alô? Perguntou Chifuyu ao atender o telefone que havia acabado de tocar. A ligação vinha do hospital.

— Boa noite Sr. um jovem acabou de sofrer um acidente de moto. Na ambulância ele deu o seu número como o contat — A -aparentemente- recepcionista do Hospital foi cortada pelos gritos de exclamação do Matsuno;

— Oque? — Tentou processar a informação que havia acabado de receber, começando a se assustar quando lembrou que seu namorado havia saído de moto a algun tempo. — Qual que era o nome do homen moça?! — Perguntou ou melhor, gritou com a mulher  já imaginando que era Kazutora que havia se acidentado.

— O garoto se identificou com o nome de Kazutora Hanemiya. — Chifuyu sentiu o suor começar a escorrer pelo seu rosto e resto do corpo, ouvindo o coração bater forte contra sua própria cabeça.

— O acidente foi muito grave?! — Respirou fundo piscando algumas vezes enquanto saia de seu apartamento segurando a chave da sua moto. — Em que hospital ele tá?! — Disse desesperado, tentando ainda se manter firme para não surtar a qualquer momento.

— Sr. até onde eu sei ele derrapou com a moto, parece que bateu a cabeça na pista. — Agora já estava em cima do veículo, esperando saber o nome do hospital para ir ver como Kazutora estava e dar uma puta de uma bronca nele. — Ele chegou faz uns cinco minutos. Ele está aqui no Aiiku
Hospital. —

— Obrigada. — Desligou a chamada e entroduzil a chave na ignição ouvindo o ruído que a moto fez ao ter seu motor ligá-do e começou a dirigir.

Focou suas íris turquesa na estrada e pisou no acelerador com tudo, a cabeça a mil.
O hospital onde Kazutora estava não era muito longe de sua casa, em dez ou quinze minutos já estaria lá com ele, pronto para o esculachar de sermões.

Quando já estava saindo do seu bairro onde seu apartamento dividido com o namorado ficava acabou tendo que parar em um cemafaro, bem quando ia passar. O sinal ficou vermelho e foi obrigado a esperá-lo abrir de novo.
A

o mesmo tempo em que esperava, batia com os dedos encontrolavelmente no visoe a sua frente, sentindo a ansiedade, o medo e talvez um pouco de raiva, tomarem conta de si.

Não era o primeiro acidente de moto que Hanemiya sofria, e provavelmente estava longe de ser o último. Mas, mesmo assim não podia evitar de sentir o estômago revirar toda vez que Kazutora saia com a maldita moto velha.
Ela estava toda quebrada, vivia dando defeitos, e no momento não estavam em condições de comprar uma moto nova e melhor, Chifuyu ainda estava terminando de pagar sua moto.

Só continuava a se irritar quando via Kazutora arrumando a moto por conta própria, ele não era um escpert em motos, mesmo tendo experiência; era melhor levá-la em alguém que entendesse bem disso. Mais o cabeça de vento continuava a se recusar.

Tendo em mente tudo isso, ele tinha um certo medo de que uma dia, o hospital ligasse dizendo que Kazutora havia morrido, em um acidente com a porra da moto velha e fudida.

E agora vendo o sinal abrir, arrancou a moto com tudo quase caindo dela e rolando pista a fora quando passou a cima da velocidade permitida sobre uma lombada, estava nervoso de mais para dirigir com calma respeitando as leis de trânsito.

O tempo parecia estar conspirando contra Chifuyu; o tempo não acelerava, não diminuia, apenas seguia o seu próprio tempo, aumentando a ansiedade de Chifuyu e levando a sua paciência ao limite.
Chifuyu queria chegar rápido ao hospital para poder ver Kazutora, mas parecia demorar séculos, era como se estivesse andando dentro de um círculo fechado, sem começo e sem fim.

Estava prestes a surtar e perder a cabeça, á ponto de parar a moto e sair lá de dentro só para chutar uma lata de cerveja ou alguma pedra no caminho e poder gritar em quanto inutilmente, tentava se acalmar quando virou uma das várias esquinas que já tinha virado e deu de cara com a fachada do hospital onde Hanemiya estava.

Soltou um suspiro que não poderia identificar se era de alívio ou de raiva, talvez ambos. No final não importava então apenas desceu da moto com as pernas um pouco dormentes caminhando a passos largos e pesados até a entrada do hospital.

— Oi bom noite, eu vim ver o Kazutora Hanemiya. Ele sofreu um acidente de moto a uns minutos atrás. — Respirou fundo pegando ar, vendo a mulher a sua frente olhar em uma prancheta que estava ao seu lado esquerdo, enquanto as íris vagavam linha por linha procurando o nome de Kazutora e o quarto onde estava.

— Ah sim ele está descansando. É só assinar esses papéis aqui que eu já te digo o quarto dele. — Falou deslizando outra prancheta diferente com alguns papéis sobre a bancada na qual estava trabalhando.

Matsuno assinou rapidamente assinou todos os papéis que lhe foram entregamos os devolvendo para a moça quando finalizados.

— O Sr. Hanemiya está no quarto 125 no segundo andar. — Disse com voz monótona ao ex-loiro, agora moreno.

— Valeu. — Despediu-se e omeçou a andar em direção as escadas que o levariwm até o segundo andar, chegando lá em pouco tempo.

Os olhos verdes vagaram pelos números que ficavam nas placas das portas dos quartos até encontrar o quarto de número 125. Sem cerimônia alguma agarrou a maçaneta e entrou. Observando a figura de cabeleira preta e amarela confusa sentada na cama que também o encarava, a cabeça e bos parte dos braços enfaixadas.

— Kazutora! Eu já te disse pra prestar mais atenção na estrada. Ainda mais quando tiver andando com a porra da moto que tá toda fudida! — Gritou entrando no quarto e fechando a porta atrás de si enquanto gesticulava com as mãos chegando perto da cama onde o Hanemiya estava.

Ele que apenas Riu ao ver todo o alvoroço que Chifuyu fazia.

[...]

E foi isso. O freio da moto não funcionou a tempo e eu acabei caindo da moto e derrapando na pista. — Um sorriso sem graça e envergonhado adornou o rosto de Kazutora. — Mas a minha cabeça me tá doendo tanto Fuyu! — Retrucou ao ver a careta de de raiva do outro.

Já faziam uns 5 minutos que Chifuyu havia chegado aí seu quarto, nesse meio tempo foi obrigado á contar ao loiro oque o havia feito perder o controle de sua moto.
Também levou alguns esporros por sair com a moto mesmo sabendo que o freio estava ruin.

Kazutora! Eu já te disse 8m milhão de vezes! — Ele se afastou da cama andando de um lado para o outro enquanto falava. — Que a porta do freio não tá funcionando! Eu disse pra você levar a moto em um mecânico de verdade!! — Retirou mãos da cabeça que e

Eu sei, eu sei. — Um sorriso fino se formou, ria da preocupação excessiva que seu namorado tinha consigo.
No fundo sabia que aquilo era apenas amor, e preocupação.

Eu duvido que você saiba. Se soubesse realmente não estaria deitado em uma cama de hospital pela terceira vez, idiota. — Chifuyu tinha os olhos estreitados, em quanto sentia o cafuné que o outro fazia em sua cabeça enquanto estava deitado sobre seu peito.

Eu vou prestar mais atenção, prometo. Assim você não vai ficar mais preocupado, e bravo. — Deitou a cabeça por cima da do namorado. Ficando ali, aconchegado á pessoa que mais amava.

[...]

Era uma noite de inverno fria em Tóquio, as árvores pareciam dançar quando o vento as atingia jogando várias de suas folhas no chão.
Passaram mais algumas horas conversando e aproveitando o carinho um do outro até o horário de visitas acabar. Chifuyu voltaria amanhã a tarde para pegar Kazutora que já estaria liberado e pronto para que se possível, nunca mais voltar para um hospital.

Surpresa -KazuFuyu- Tokyo Revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora