Dia 01

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POV JUNGKOOK

A cabeça doía-me assim como todo o meu corpo

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A cabeça doía-me assim como todo o meu corpo. É o que dá dormir no chão. Se não me engano é o quinto dia que estou neste lugar. Eu e mais umas quantas pessoas.

-Dormiste bem? - perguntou-me uma voz feminina

-Sim. Dentro dos possíveis pelo menos. - disse rindo-me

Ela riu-se comigo. A Kimi era de facto uma rapariga incrível. Ela era amiga de todos os que ali se encontravam e tratava de todos com um carinho e afeto especial.

Quando soube que eu era o melhor amigo da SooMi, ela encheu-me de perguntas. Como é que ela está? O que é que ela faz? Ela seguiu em frente? Então e namorados e família?

Contei-lhe tudo ao detalhe. Assim como lhe contei a história de como é que eu tinha ido ali parar.

Na noite anterior ao telefonema, eu pedi à Kyung que fosse lá a casa. Ganhei coragem para me despedir daquele maldito emprego e disse-lhe que não tinha medo dela. Continuaria a namorar com a SooMi independentemente das ameaças que ela me fizesse.

Ao início achei estranho por ela simplesmente aceitar a minha decisão e sair de casa sem proferir qualquer outra palavra.

Mas esse sentimento de estranheza rapidamente se tornou medo quando no dia seguinte a Kyung entrou pela casa a dentro e me obrigou a fazer aquela chamada com uma arma apontada à cabeça. Uma coisa eu fui sincero ao telemóvel. A Kyung é definitivamente louca.

A voz rouca e dolorosa da SooMi a chamar por mim partiu-me o coração. Quis lhe dizer tudo o que se estava a passar ali mas a Kyung desligou o telemóveis assim que eu disse adeus.

Ainda com a arma apontada à cabeça ela forçou-me a ingerir 3 comprimidos e ¼ que ela retirou do bolso. Quando o fiz senti o meu corpo relaxar de tal maneira que eu não tinha mais controle sobre o mesmo. Ainda tentei manter os olhos abertos mas foi-me impossível.

Mas eu conseguia ouvir. De tal maneira que ouvi cada fala da SooMi quando esta afirmava que eu quebrara as minha promessas e que a abandonara.

Que gritar. Tentei fazê-lo. Dizer que aquilo não era verdade, que eu ainda estava ali para ela, e que apenas me encontrava num estado de relaxamento extremo. Mas não fui capaz.

Só me lembro de depois ouvir a SooMi a gritar com a Kyung. E depois de ela a ir-se embora. Foi quando o meu corpo começou a acordar daquele maldito transe. Mas antes que pudesse fazer o que quer que seja, a Kyung amarrou-me, dizendo que a minha namorada me deixara mas que ela trataria bem de mim.

Contagem Decrescente * JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora