O Sonho de Nicolas

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Naquelas terras gélidas, os ventos levaram neve, de um lado para o outro. Uma terra morta, gelo em baixo, gelo em cima, mas durante um momento do ano, os ventos carregam um som, mágico, o som dos sinos do natal.

No meio daquela morte, uma luz ascende, uma janela passa uma sombra, uma casa com telhado vermelho. Uma fábrica, um sonho. Os sinos bateram na porta, e ele sai, coça a barriga, ajeita a barba, Papai Noel está pronto para aquele dia.

Tudo que ele sonhou e lutou foi realizado.

Ao longe, ouviu a voz da ordem do grande e bom velinho:

— é chegado o momento. Tragam as renas. Todos apostos, Nosso trabalho vai começar, venham todos, Hoje é o Dia, trabalhamos o ano todo, e agora é chegado o momento,  Elfos! Celebrem é NATAL.

A voz potente de Papai Noel, sua magia, mudaram o céus do polo norte, nuvens começaram a girar, um redemoinho, um vento forte. uma energia fora do comum, a energia do natal. O calor do bem, com a emoção da aventura.

E os ventos no rosto do Papai Noel, tentando levar seu gorro, que ele segurava com uma mão, ele ouvia, aquele som, que ouviu e que o fez sonhar de novo. O sino de natal.

Aquela lembrança encheu seu coração de alegria, ele apontou para seus amigos e disse:

— Cantem Elfos, é natal, vamos, é essa magia que fará o trenó subir.

E os elfos cantavam, se alegravam e sorriam, seu trabalho estava no ápice, tanta dificuldade, e agora recompensada. 

E do fundo da sua alma surgiu a memória, ele viu, lá na frente, o pequeno Nícolas, que estava dentro de casa, naquelas terras geladas, o som do sino, que ele correu para fora, tocava ao longe.  O garoto ficou olhando as terras gélidas. 

Sua família não ouviu o sino quando ele perguntou. 

Lá fora, olhando para o infinito gelo, ele parou de pensar e se questionar de onde vem o sino, e começou a sentir o som que veio com o vento.

Naquele dia 25 de dezembro, Nícolas abraçou o que o vento trouxe, deixou entrar no seu coração. Uma lágrima de alegria correu em seu rosto jovem, ele entendera a missão. 

Quando abriu os olhos, voava em meio ao vento, o gorro vermelho, trazido não sei de onde, mas ele sabia que era pra ele, para sua missão.

O velho noel agradeceu ao pequeno Nícolas por ter aceito o sinal, agora ele estava ali, a postos, do fundo do seu coração ele falou para seus amigos:

— CANTEM!

Neve começou a cair, papai noel sentou no trenó, as renas inquietas, começaram a puxar.

— HO HO HO, CHEGOU o NATAL. Bradou o velho e bom senhor, com seus dois metros de altura.

Nicolas lembrou do seu começo, do seu sonhos, da suas vontades, dos seus sacrifícios, por amor ao próximo, conseguiu, — nós conseguimos, com uma lágrima aos olhos olhou para seus amigos ajudantes. 

Ajeitou sua toca, olhou firme para Rudolph,  que entendeu, — vamos!

 O trenó pegou velocidade, e começou a subir.

HO HO HO, estamos conseguindo, tem crianças esperando.

E o trenó magicamente levitando.

— CONSEGUIMOS, Nós COSEGUIMOS, HO HO HO!!!

— Todos os Elfos cantaram e se alegraram, quando viram seu amigo flutuar no ar, seus sonhos, todo ano realizado, seu presente de Natal, ajudar o próximo, nunca desistiu e nunca vai desistir, e os Elfos sabiam disso, o homem com um sonho não desiste.

— O trabalho começa agora.

Ao Longe, os elfos pararam um momento, e ouviram, a voz potente de Nícolas...

HO HO HO FELIZ NATAL!



A  Noite de NatalWhere stories live. Discover now