Capítulo 50

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Me ocorreu que em menos de um mês eu me apaixonei pela pessoa que no inicio jurei manter distante. 

Agora, por alguma razão que desconheço estou namorando essa pessoa. Eu realmente aceitei seu pedido de namoro. 

E se não bastasse isso, eu virei amigo dos amigos dele também. Outra coisa que prometi não fazer foi amizades e olha para mim. 

O que foi que você fez comigo, Kim Taehyung? 

Sorrio, vendo-o dormir ao meu lado. 

Está completamente boiola... Eca! meu Subconsciente faz uma careta. 

Estou mesmo. confirmo. 

Eu me lembro de apoiar esse relacionamento, mas não a boiolagem. diz. Trate de se recompor, Jimin. Você não é assim. 

Me deixa! 

Meu Subconsciente revira os olhos, mas não tece mais comentários. 

― Vai ficar me encarando até quando? ― ouço Taehyung murmura com rouquidão, sem abrir os olhos. 

― Até quando eu puder. ― respondo, com um sorrisinho de canto. 

O vejo esboçar um sorriso também, antes de abrir os olhos e mirá-los em mim. 

― Bom dia, lindo! 

― Bom dia. ― continuo sorrindo. É inevitável.  

― Como consegue ficar ainda mais lindo sendo que acabou de acordar? ― pergunta, me fazendo solta uma risada tímida e esconder meu rosto no travesseiro. ― Park Jimin, você está tímido? 

― Pare de me zoar. ― ele dá risada. 

― Não estou zoando, lindo. ― diz seriamente ― Você realmente tem uma beleza surpreendentemente maravilhosa. 

Solto outro riso, movendo a cabeça e o encarando. 

― Você falando assim tão sério, vou acabar acreditando. 

― Mas é para acreditar, lindo. ― se aproxima, segurando meu rosto com uma das mãos. ― Estou sendo sincero ao dizer isso. Você é maravilhoso.

― Olha quem fala. ― sorrio. 

― Eu dou para o gasto. ― murmura, fazendo pouco caso de si mesmo. 

― Da para o gasto? ― o encaro incrédulo que tenha dito isso  ― Taehyung, você é gato para um caralho, garoto. Lembro-me quando te vi pela primeira vez naquele corredor, você chamou minha atenção na mesma hora. 

― Sério? ― arqueia a sobrancelha surpreso. 

― Eu pensei: mas que moleque gostoso do caralho! ― ele dá risada da minha fala. 

― Tá bom, vou acreditar se está dizendo. 

Reviro os olhos, me deitando de bruços. Meu olhar pairando no teto do quarto. 

― Você conseguiu fazer o mais difícil, sabia? ― comento. 

― Que seria? 

― Me conquistar. 

Ele solta uma risada anasalada. 

― Eu falo sério. ― digo, me virando para ele novamente, que me encara nos olhos ― Eu entrei no colégio imaginando o que eu teria que fazer para ser expulso e sair daquele lugar, antes mesmo de pisar no Vinci. Eu nunca quis fazer amigos ou me apaixonar. ― confesso ― Eu sempre vi isso como fraqueza, como algo que podem usar para te atingir. E eu não queria ser fraco e um alvo fácil. Por isso sempre mantive essa casca protetora ao redor de mim. Sempre me mantendo distante o suficiente das pessoas. 

Colegas de Quarto {Vmin}Onde histórias criam vida. Descubra agora