Sn on:
Estávamos no carro, eu, Carl, Rick, Judith e Michonne, e os outros estavam no trailer que vinha logo atrás de nós.
- Carl me dá ela. - disse pegando a bebé para que ela parasse de chorar.
- Não, ela tá bem.
- É, então por que ela tá chorando?
- Tá. - ele me entregou ela.
comecei a balança-la um pouquinho, até sentir o cheiro da sua frauda. E o arrependimento de ter pedido ela bateu.
- Rick. Vamos precisar parar um pouco.
- Por quê?
- A Judith fez cocô. - falei tentando deixar ela o mais longe de mim, com os braços esticados.
Carl e Michonne começaram a rir da minha situação.
- Tá bom, vamos parar.
Ele fez sinal para que Abraham parasse.
Judith estava em cima do capo do carro, para que assim eu conseguisse trocar ela.
- Pronto dona fedidinha. - peguei ela de um jeito engraço assim fazendo ela e eu rirmos.
Depois de um tempo na estrada chegamos no portão de Alexandria. Descemos do carro e ficamos ali olhando para aquele portão de ferro, pude escutar o barulho de crianças brincando, e isso foi a melhor coisa que eu escutei em meses.
- Ei, tá tudo bem? - Maggi chegou perto de mim, vendo que eu estava meio que paralisada.
- Sim, eu estou bem, é só que tive um pequeno devaneio.
- Ok.
Do nada escutamos um barulho no lixo, era um gambá e como sempre Daryl atirou nele, e logo em seguida o portão foi aberto.
- Trouxemos o jantar. - Daryl falou.
- Ai meus deus. - disse abaixando a cabeça.
Quebra de tempo.
Estávamos colocando as nossas armas em uma caixa, e era minha vez.
Coloquei minhas duas pistolas e minha metralhadora.
- Todas, Sn. - Carl disse.
Revirei os olhos e tirei as que eu guardava no sapato.
- Pronto?
- Sim. - falei com um sorriso.
- Devia ter trazido uma caixa maior.
Quando entrei na casa, pude rever a minha família, eu e meu irmão no sofá brigando pela TV, minha mãe na mesa fazendo ligações e o nosso cachorro, correndo atrás do seu rabo.
- Ei, Sn! Vem, vamos dar uma olhada na casa do lado. - Carl me chamou.
Fui até a varanda para encontrar ele, e logo em seguida fomos até a casa do lado para dar uma olhada.
- Parecem mansões.
- Olha, uma geladeira. - abri a porta - e funciona! - disse como se fosse a coisa mais nova do mundo.
Andei pela sala e vi alguns livros, e aquilo foi a coisa mais linda que eu vi depois de tento tempo.
- Livros. Carl, olha são livros. - disse batendo no ombro dele, mas sem tirar os olhos da prateleira.
- Eu sei, calma Sn.
- Foi mal, eu me equivoquei um pouquinho.
A noite passamos todos na mesma casa, enquanto alguns arrumavam o lugar em que deitariam eu e Carl liamos quadrinhos que ele achou na outra casa.
- Ela te deu qual tarefa? - Carl perguntou pra mim.
- O de estudante. - disse brava.- Que droga, eu podia ter pego qualquer um, você sabe como eu sou boa com cirurgias, podia ter ficado com a tarefa de cuidar dos doentes. Mas não, eu tenho que ir estudar. Aquela velha.
Carl riu de como eu estava irritada.
- Vai rindo vai, só lembra de como era ter que conviver com um bando de adolescente da sua idade, com 0 neurônios.
No dia seguinte todos fomos explorar o local.
- Olha aquele casal que fofinho. - disse apontando para um casal de idosos que estavam na varanda de uma casa.
O casal viu a gente e então acenaram.
- Vamos lá.
Ficamos lá, e eles brincaram com Judith, as vezes é bom ter um bebé no grupo, durante o fim do mundo precisamos de uma distração, e um distração bem fofinha.
Rick veio falar com a gente sobre ir conhecer os outros adolescentes.
- Podem ir. - ele disse.
- Vamos Sn?
- Pode ir, eu vou procurar alguma coisa melhor pra fazer.
- Ela disse que os dois tem que ir. - Rick completou.
- Tá bom, vamos logo.
Fomos para a casa de um dos meninos.
- A gente fica aqui depois da escola.
- Aqui tem escola? - Carl perguntou.
- Sim em uma garagem. - quando o menino disse aquilo só faltou eu me matar. - os pequenos vão de manhã e a gente a tarde.
- Legal, então será que eu me enquadro com os pequenos? - disse baixinho, mas Carl me deu um olhar de reprovação.
- Gente esse Carl e essa é a Sn, Carl e Sn, esses são Mikey e Enid.
- Oi. - Mikey disse logo seguido de Enid.
Percebi como Carl olhou para Enid, ele a viu como algo lindo e que queria, ou seja ele a olhou com um interesse.
Enid, aquela garota me passou uma sensação muito diferente, não como inimiga mas como algo que me traria problemas.
continua...
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Oi gente.
Sei que esse imagine não está muito bom, mas é isso que eu tenho pra hoje.
espero que vocês tenham gostado.
Comentem e deixem a estrelinha, por favor.
Amo vocês, bjs <3