O que poderia ser pior, acordar cedo ou acordar muitíssimo cedo por conta de seu amigo que em plena 6h00 da manhã liga o som na maior altura possível?
Bem, essa é minha vida.
Estou no meu último ano para faculdade de jornalismo - para o desespero de minha mãe, que preferia ter uma filha médica, ou com "uma profissão decente" foda-se, faz 3 anos que divido apartamento com meus dois melhores amigos. Nathan, tinha cabelos escuros, olhos cor mel e graças a academia, um corpo bastante bonito, chamava atenção das mulheres, que lamentavam ao saber de sua Homossexualidade. Não era desses que pintavam o rosto, colocava um vestido e saía por ai dando chiliques, era cuidadoso, discreto, e cuida de mim e Tayler com se fossemos seus irmãos mais novos. - éramos nossa própria família.
Tayler, era alto, loiro de olhos claros. Não tão forte quanto Nathan, mas tão desejado quanto ele. E um cafajeste, parecia que nunca tomava jeito. Acho que sou a única mulher no mundo no qual ele "respeita" o resto, pode ficar em suas garras à qualquer momento.
Nathan : - Fiz panquecas. - abre seu super sorriso de bom dia para mim, que observo-o atrás do balcão de mármore cinza. - e se quer uma carona, rápido! que meu dia será corrido.
Natália : - Vou querer sim. - pego minha xícara com café, bebo um pouco, e decido bancar a bisbilhoteira por alguns segundos - se acertou com Carlos?
Nathan : - Não. - seus músculos do ombro se movem para baixo, como sinal de derrota, então ele volta sorrir e
acrescenta - ele não confia em mim, o que posso fazer? e quer um conselho, não arrume um namorado ciumento.
Dou um risinho para ele. Arrumar um namorado? não era uma tarefa muito fácil para mim! existe pessoas azaradas, e pessoas como Natália. - o azar em pessoa.
Durou 20 minutos para que eu chegasse à faculdade. - tenha um bom dia!
Natália : - Você também.
Respiro fundo, e me preparo para uma manhã bem agitada. Hoje íamos ter uma palestra de algum magnata importante - um velho com 50 anos, talvez.