Julie Molina, produtora de uma gravadora muito influente em New York foi obrigada a deixar o trabalho para tirar férias, já que desde que se formou na escola, se dedicou 100% ao trabalho. Mesmo com suas relutância e argumentos totalmente ignorados...
Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK. Penúltimo capítulo da maratona que vai até amanhã!
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LUKE
— Repete de novo, Luke. — Julie pede novamente concentrada na TV.
Mordi o lábio tentando não rir, a poucos segundos já havia sido xingado e por mais que ela fique tão mais linda irritada, era melhor evitar.
— J A T P 2 0 2 0! — Repeti pela quinta vez.
Julie digitou devagar vendo a tela da TV negar novamente a senha. Fazia uns 15 minutos que a enfermeira Liz veio checar se estava tudo certo e a Julie aproveitou para perguntar qual era a senha da Netflix, estava escrito em um papel na primeira gaveta da cômoda ao meu lado, mas não estava funcionando, e de acordo com ela tem uma série muito boa que ela precisa me mostrar.
Ela queria assistir uma série comigo!
O meu queridíssimo amigo, monitor cardíaco, era a prova de que eu estava animado com a ideia.
“eu faço companhia pro Luke essa noite.”
Lembrar do que ela disse minutos atrás fez meu coração apertar.
Você precisa falar com ela, Luke!
— Será que é só a primeira letra minúscula? — Ela mordeu o lábio olhando pro teto pensativa.
Foca, Luke, você precisa falar isso de uma vez.
— Julie, eu queria te agradecer por se oferecer para ficar aqui comigo essa noite, mas — Ela me olhou de lado com as sobrancelhas erguidas só esperando eu continuar. — eu tenho certeza que o Alex ou o Reggie podem me fazer companhia, eu não quero que você arrume problemas com o seu namorado por passar a noite comigo. — Soltei tudo rapidamente com medo da resposta. — Eu agradeço a sua preocupação, sério, está sendo muito legal você aqui, só que n.... — Namorado? — Sua expressão era completamente confusa. Oxi, falei algo que não devia? — Sim, o “Nê”. — Me esforcei para falar sem revirar os olhos. O cara parecia ser do tipo que sai de livros: engraçado, romântico e atencioso; exatamente o que ela merece, mas que eu queria estar nessa função, ô se queria, mas tenho que lidar com a realidade. — Perai, — Sua expressão foi de confusa para perplexa. — o Nê, meu namorado? — Acabei confirmando com a cabeça. Ela fez uma careta e começou a rir muito alto, não havia visto ela rindo assim até aquele momento. — Eca, não, o Nê é o meu irmão! — Disse rindo mais ainda. — Irmão? — Questionei tentando ligar os pontos. — Você não tem um namorado? — Perguntei baixo e ela negou com a cabeça ainda rindo.
