𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!
Aê a beleza saiu, finalmente!
Mais uma vez e um cadinho atrasada, parabéns ao delícia... Megumi, querido, me com- digo, me ama!
Sem mais delongas, boa leitura!
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A névoa lá fora me deixava impaciente, dificultava a visibilidade do mundo do outro lado dos vidros embaçados e me trazia uma ansiedade estranha em forma de expectativa chata.
O tempo não dava trégua, estava frio demais nos últimos dias e eu passava boa parte do começo da manhã em pé, perto do grande vitral com minha caneca na mão. Dessa vez eu tomava algo fora do cotidiano, mas mesmo que eu não goste tanto de chocolate quente, não dispensava um que fosse bom, bem feito e com uma mistura única de chocolates amargos que eu deixava escondido em casa — afinal, o outro ser que morava comigo e eu chamava de pai, era daqueles que mesmo que não gostasse de algo, se me irritava que ele mexesse, era a primeira coisa que ele faria, clássico Toji Fushiguro.
Eu olhava, como todo dia nesse mesmo horário, pela cortina diáfana, esperando, à espreita — e em quase desespero — pela caminhada matinal da jovem que vinha roubando meu minutos de paz. Finalmente minha visão foi tomada por ela, eu a via sorrir amigavelmente a todos que passavam. Ela tinha uma forma única de tratar os animais, inclusive nossos cães que ficavam passeando no jardim da frente da casa. Eu a vi olhar para os lados antes de abaixar e fazer carinho nos dois e sorria sabendo o que viria a seguir. Ela tirava secretamente um saquinho com uns petiscos próprios e dava a eles ganhando algumas lambidas em agradecimento. Aqueles traidores, babavam por ela sempre que possível, e eu tinha inveja deles.
Meu olhar se perdia entre os lábios dela e descia para o pescoço e para o corpo. Além de linda, carinhosa com os animais e — como todos gostavam de frisar — um anjo em forma de mulher, ela era tudo o que eu sempre quis. Eu me sentia um bobo apaixonadinho e amedrontado por esse sentimento tão forte e absurdo. O corpo bonito foi levantando e eu olhei agora para o que antes estava mais escondido, mordi a boca para controlar os impulsos que tomavam conta do meu corpo. O simples movimento me fez perder total a concentração e esquecer onde eu estava, o que estava fazendo e até o meu nome se fosse possível. As nádegas ficavam empinadas e visíveis pelo tecido fino da calça legging que ela usava e como a maldita malha marcava o quadril, me enlouquecia ainda mais.
Eu gostava de ver com deleite aquele momento, e forma arredondada da bunda que eu secretamente — talvez não tão secreto assim — queria estapear e morder. Ela tirava minha sanidade e agora eu — como um total stalker, e não me orgulhando disso — olhava ansiosamente e aguardava pelo momento exato que ela se moveria mais. Olhei mais uma vez seu rosto juvenil, ela deveria ser uns dois anos — ou menos — mais velha do que eu, e pelo que ouvia dos velhos fofoqueiros da rua, ela gostava de fazer pequenos serviços de babá para juntar dinheiro para a faculdade.
Vi ela voltar a olhar para os lados e bater as mãos uma na outra para limpar as migalhas dos petiscos, e antes de sair, pela primeira vez desde que comecei aquele maldito ritual stalker, ela olhou para a exata janela que eu estava. Eu senti meu corpo ficar quente e claramente meu rosto ficou corado, afinal, eu olhava descaradamente a moça e ela agora sabia disso. Minha vontade era fugir dali e me esconder em um poço sem fundo, só saindo de lá quando esquecesse aquilo, quer dizer: nunca, mas algo no olhar dela me fez ficar. Ela também estava envergonhada, sorria diferente e com um jeitinho meigo, acenou para mim. Eu a cumprimentei com a abaixar de cabeça rápido. Assim que ela virou e saiu a passos apressados, eu sorri levando a caneca aos lábios, aquele jogo secreto nosso me deixava extasiado. Tão profundamente engajado em uma fantasia momentânea, eu não havia sentido a presença de Toji a minhas costas, mas logo se posicionando ao meu lado na janela para olhar também para o corpo que se afastava. Meu pai, descarado como era, encarou a moça até ela sair da nossa vista, ele bebia — o que meu olfato me dizia — ser um café fresco, hoje claramente havíamos trocado as preferências. Ele virou o rosto e me encarou com um sorriso cínico e sacana nos lábios.
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𝐁𝐀𝐁𝐀𝐍𝐃𝐎, 𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢 𝐅𝐮𝐬𝐡𝐢𝐠𝐮𝐫𝐨
Fanfiction• • • • • 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐍𝐃𝐎 • ❝𝐄𝐍𝐋𝐎𝐔𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐃𝐎𝐑❞ ❝𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐢𝐧 𝐚 𝐭𝐡𝐨𝐮𝐬𝐚𝐧𝐝 𝐝𝐢𝐟𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭 𝐟𝐥𝐚𝐯𝐨𝐮𝐫𝐬 ⠀𝐢𝐟 𝐲𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐟𝐞𝐞𝐥𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐡𝐢𝐫𝐬𝐭𝐲 ⠀𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐨𝐧 𝐭𝐚𝐤𝐞 𝐚 𝐬𝐢𝐩 '𝐜𝐚𝐮𝐬𝐞 ⠀𝐲𝐨𝐮 𝐤𝐧𝐨𝐰 𝐰𝐡𝐚𝐭 �...