Uma História de Natal | Vhope [Oneshot, ABO]

Memórias de Kim Taehyung

Oii, meus amores!! 💜 olha eu com mais uma oneshot, dessa vez voltada ao Natal pq sou boiola dmsss, n podia deixar passar em branco! 🥺🥰

Ok, tem 15k aqui, n achava q seria tão grande e até quando fui revisar n pareceu ter tudo isso, mas ok kssksk só avisando

Essa história é inspirada na "história de amor" dos meus avós. Lá nas notas finais explico melhor, mas saibam que apenas me inspirei, n peguei tipo as personalidades dos meus avós e encaixei nos vhope. Enfim.

[O Tae vai contar a história, masss terão muitas visões do passado sendo narradas em terceira pessoa. Então será assim: narrações no presente é em primeira pessoa (visão do Tae), mas quando são cenas do passado, está em terceira pessoa, ok? Achei legal ficar alternando nisso pra tornar a leitura melhor]

Espero q gostem da oneshot, se puderem e quiserem, comentem 💜

Boa leitura ~ 🥰

2026

Estava escurecendo, e a neve continuava a cair sutilmente até entrar em contato com os outros flocos no chão já todo branquinho.

Eu amava essa época do ano. Desde pequeno eu gostava de sentar na varanda da casa dos meus pais e ficava um considerável tempo observando atentamente a neve cair. Gostava também de me divertir bastante com aqueles flocos gelados, como criar bolinhas de neve para brincar com meus irmãos e irmãs – isso quando eles cediam após minhas intermináveis insistências acompanhadas dos meus choramingos –, e também de fazer os famigerados bonecos de neve.

Era incrível. Eu realmente sempre amei o inverno. Me trazia conforto e uma sensação de nostalgia.

Embora agora estando tão mais velho, ainda gostava de apreciar aquela paisagem. Mesmo que eu já não tivesse mais disposição como antes para brincar, ainda podia continuar observando em silêncio – sentado na cadeira de balanço, com meu bom e inseparável café bem forte – a minha grama sendo engolida pela neve. Pelo menos eu não me sentia mais sozinho.

Levantei-me da cadeira com uma certa dificuldade. Minha caneca estava vazia, eu nem havia notado o momento em que eu acabara com todo o líquido fervente. Abracei meu corpo por conta do frio, fechando mais meu agasalho de lã, e tomei cuidado para não deixar que a caneca caísse no chão por um descuido.

A temperatura parecia ficar ainda mais baixa na época de Natal, e embora eu antes gostasse também de sentir parte daquele frio, já não podia mais dar-me o mesmo luxo de décadas atrás.

Meu lobo, o Sun, poderia ainda ter a mesma ótima saúde de sempre, mas eu não sou mais jovem, logo tornei-me mais vulnerável a quase tudo.

Eu já estava prestes a entrar em minha casa quando senti o fraco cheiro de pêssego pertencente à minha vizinha, uma ômega de quase trinta anos. E antes que eu me virasse para vê-la, ouvia-a exclamar: