Capítulo 6

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Muitos vivem apenas porque estão vivos. Vivem sem objectivos, sem metas, sem idéias e sem sonhos. Não sabem lidar com as suas fragilidades e lágrimas. Sabem lidar com aplausos, mas desesperam-se diante das vaias.

Augusto Cury

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

Queria fazer um capítulo bem pequeno, mas quando percebi não havia volta a dar

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Queria fazer um capítulo bem pequeno, mas quando percebi não havia volta a dar. E tem cenas fortes, para maiores de 18 anos, o meu conselho é o mesmo para os mais sensíveis, se de alguma forma as cenas forem demasiado chocantes, saltem por favor para o próximo capítulo.

- Por Luana Tavares -

      Hoje acordei chorando, tive um sonho em que aparecia a minha filha mas eu não conseguia alcança-la. Foi tão real! Era como se estivessemos juntas.

       A ligação que temos é tão forte, costumavamos nos sentar no chão da sala e jogar à bola atirando-a para trás e para frente vezes sem conta, quando a ai deitar antes de sair do quarto dela sempre brincavamos de boneca, eu podia estar cansada e exausta nunca deixava de ter o nosso tempo de qualidade.

      Aos domingos sempre iamos ao parquinho que fica perto da nossa igreja. Nunca faltei a uma actividade da escolinha da minha filha (espero que a Katianna esteja a conseguir lidar com as birras que ela faz). A minha filha adora doces (como qualquer criança) mas tem um em especial que ela ama de paixão, quando quer ela fica com a carinha tão fofa e faz um biquinho lindo e diz:

    - Mãe, sabe aquela tarte boa boa que só as mães fazem? Faz pra mim por favorzinho? Fazes para tua bebê grande?
Oh Céus! Por favor Senhor me ajude. Como eu quero sentir o cheiro da minha bebê.

     Precisava mudar a minha estratégia. Nessas duas semanas que passaram fui violentada mais 4 vezes, Se senti dor? Óbvio! Se quis morrer? Com certeza! Se consigo me movimentar? Com muito esforço.

    Em algumas horas irei contabilizar o meu sétimo estupro. Preciso improvisar e fazer o que já devia ter feito, já pensei muito e não há outra solução, ninguém aqui vai ajudar-me! Em quase um mês e meio as únicas pessoas que vejo é a Sara e àquele homem.

     Como é que um dia eu acreditei que a vida era justa? Engraçado que essas perguntas passam pela minha cabeça a espera de respostas e eu sei que não as terei. Sei também que para sair desse lugar terei de morrer por dentro.

 Sei também que para sair desse lugar terei de morrer por dentro

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Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora