Caminhada (Bajifuyu)

Capítulo único.

Era manhã em Tóquio, um garoto de cabelos claros e olhos verdes tinha saído de casa um pouco mais cedo que o normal. Sua mãe até estranhou um pouco, por ser domingo e ele não precisar sair cedo por não ir a escola.

O garoto, cujo nome era 'Chifuyu Matsuno' andava calmamente até uma pet shop local, aproveitando o silêncio das ruas e o vento que batia levemente em seu rosto, balançando seus cabelos loiros. O mesmo ao chegar na pet shop olha pelo vidro os animais lá dentro, dando um sorriso gentil por achar os mencionados fofos. - o garoto tem um grande carinho por animais -

Ao entrar na pet shop foi olhar alguns gatinho, não tão 'velhos', mas também não tão novos, se interessando por um gato preto com 1 ano de vida, o gato preto lhe lembrava um certo moreno de olhos castanhos, um pouco agressivo, mas também doce com as pessoas que gosta, que tem caninos um pouco mais afiados que as demais pessoas, - traço esse que Matsuno achava lindo. - enfim, o garoto gostou do gato preto por trazer lembranças, e sorriu parando de olhar para o gato mencionado e se direcionando para o caixa, que parecia estar "morrendo de sono" pela falta de movimentação pelo local. Ao se aproximar Matsuno começa o diálogo.

- Olá, com licença? - pergunta para chamar a atenção do atendente, que antes olhava para a porta e agora olha para o loiro.

- Olá, como eu poderia ajudá-lo? - pergunta para Matsuno, que dá um leve sorriso se desfazendo de sua face "seria".

- Então, eu gostaria de adotar aquele gato preto de olhos escuros, com o nome "caramelo", e gostaria de mudar o nome dele quando o adotar. - diz sério, mas ainda dando um sorriso leve, tentou não falar muito em um tom de ordem por não querer ser rejeitado antes mesmo de começar a falar.

O atendente então deu um sorriso grande, saindo do caixa por uma portinha que tinha ali, e indo pegar o gato que de primeira resiste, mas se comporta, sendo colocado em cima do caixa.

- Esse aqui? - Perguntou para o loiro que sorri gentilmente, acariciando o gato, vendo o mesmo mexer a calda em sinal de que estava gostando.

- Sim, esse mesmo. Por qual preso ele está? - pergunta meio distraído enquanto fazia um leve carinho no gato, que ronronava, calmo.

- 6048 Mil ienes senhor. - falou olhando no caixa, enquanto via o Matsuno parar de acariciar o gato que parecia confuso pela carícia ter parado. Assim que chifuyu pegou a quantia que devia dar para o atendente ele pega o gatinho no colo.

- já posso mudar o nome dele? - perguntou ele com o gato no colo, fazendo carinho no mesmo.

- Sim, eu irei pegar a papelada para alterar o nome dele. - diz indo para uma sala atrás do balcão do caixa, deixando o loiro com o gato e com os sons dos outros animais. Ao voltar o homem volta com alguns papéis, colocando em cima da mesa e começando a falar. - Aqui estão os papéis, esse aqui é o que você assina, está escrito basicamente que o gato é seu, e que está sob sua responsabilidade. - diz apontando para um dos papéis, com espaço para assinar. - esse é onde você vai mudar o nome "legal" dele - diz apontando para um dos papéis também. - e esse diz um pouco mais a respeito do gato, tipo doenças, anos de vida, e coisa do tipo. - diz apontando para o outro papel.

Matsuno escutava cada detalhe focado, começando a ler os papéis para ter certeza que aquilo não seria um golpe, se aliviando que realmente era aquilo que o atendente explicou, pegando uma caneta começando a assinar o primeiro papel, depois colocando o nome "Peke J", e lendo as informações do animal. Assim que terminou o moço preparou um "negócio" de transportar gatos e deu cópias dos papéis que o mesmo tinha assinado, o loiro saiu do local dando "tchauzinho" com a mão.

Depois de um tempo de ter andando um pouco para o caminho de casa, O de cabelos dourados resolve fazer uma pausa, pois perto de sua casa tinha uma sona "rural" escondida em Tóquio, e ele ficou lá aproveitando a natureza. As vezes o garoto se sentia sufocado estando em uma cidade grande igual Tóquio, não gostava do cheiro de gasolina que saia dos carros, além de se sentir sufocado as vezes, gostava de apreciar a beleza da natureza, tanto que sua maior paixão eram os animais. Por isso adotará Peke J, era sua fuga de toda a parte urbana de sua casa.