Capítulo Único

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ㅡ Cadê a camisinha, Jungkook?

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ㅡ Cadê a camisinha, Jungkook?

ㅡ Hum? ㅡ resmungou ainda aéreo pelo orgasmo recente.

Eu estava de bruços e ele continuava por cima de mim.
Tínhamos acabado de transar na minha cama, o quarto estava escuro com a luz propositalmente apagada para não chamar atenção dos meus pais, já que o malandro do meu ficante não oficial tinha dado um jeito de pular a janela no meio da madrugada.

Já disse que tenho um fraco por pessoas sem noção? É... Talvez tenha me tornado uma.

ㅡ Deu um nó na camisinha? ㅡ perguntei novamente.

ㅡ Espera...

Não consegui ver, mas ele saiu finalmente de cima de mim e começou a procurar no colchão bagunçado enquanto me enrolada no lençol. Estava soada, minha pele pegajosa, com cabelos emaranhados e respirando com dificuldade, ou seja, não existia beleza que resistisse a meia hora de fornicação. Porque se tinha uma coisa que aquele garoto sabia fazer de melhor era trepar, disso não podia reclamar.

ㅡ Traz a cadeira de roda, por gentileza, não tô sentindo minhas pernas... ㅡ dramatizei.

Talvez tivesse uma fundo de verdade.  Jungkook às vezes parecia uma britadeira ligada na potência máxima.

Noona, eu não achei! ㅡ disse agoniado, fazendo eu ter um pressentimento ruim.

O escalador de janela era um ano mais novo que eu e apesar de ambos estarmos na casa dos vinte anos, gostava que ele me chamasse pelo honorífico, fazia eu me sentir mais experiente na relação, embora fosse Jungkook quem me tinha nas mãos. Bastava ele me dar um sorrisinho oblíquo quando nos esbarrávamos na rua casualmente e minhas pernas viravam duas gelatina.

ㅡ Como assim? Tem que estar em algum canto. Procura com a lanterna do celular, caralho! ㅡ me desesperei.

Vai que minha mãe cismasse em limpar meu quarto no dia seguinte e encontrasse mini Jungkooks espalhado no carpete?
Nunca se sabe.

Depois que ele se vestiu, peguei meu aparelho e Jungkook o dele, então começamos uma caçada frenética por baixo da cama ou em qualquer lugar que a camisinha poderia ter ido. Foram minutos de angustia. Uma hora perguntei irritada se o pinto dele era assistente de mágico para fazer uma camisinha desaparecer daquele jeito.

Querida, está tudo bem aí? ㅡ escutei a voz do meu coroa atrás da porta e meu cu trancou no mesmo instante.

ㅡ E-está sim, paizinho! É que o ventilador emperrou e eu tô derretendo aqui.

ㅡ Posso dar uma olhada amanhã, pequena. Qualquer coisa a gente compra outro. É perigoso esse troço pegar fogo ou explodir... Sei lá.

ㅡ Sim, sim! ㅡ suspirei um pouco aliviada por ter engatado uma desculpa qualquer e meu pai ter acreditado. ㅡ Abenção, paizinho?

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