2- dívida

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Daniela, olhou a chave em sua mão e sorriu, estava satisfeita, feliz com o negócio que fez com a serpente, Daniela levantou o olhar, observando a outra mulher retocar o batom preto, seus olhos de cobra azul mostrava o que ela conseguia fazer, mas parecia inofensiva.
- fez um bom trabalho, estou curiosa de saber como conseguiu - comentou e colocou a chave na mesa
- apenas pagando a minha dívida
Quando terminou de passar o batom, sorriu para a mulher sentada e saiu da sala, seu sorriso nunca foi tirado do rosto enquanto andava pelo corredor e saia da casa, em seu pescoço tinha a mesma chave que dera a Daniela, mas a sua era verdadeira.
Foi rápido, se piscasse os olhos não teria constatado o que aconteceu, a sombra dela se ondulou e a engoliu, sumindo no ar como se não existisse.

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- foi rápido desta vez, Diogo - a serpente comentou, sorrindo para o garoto que tinha alguns bonecos na sua frente, na mão dele era a boneca igual à mulher. O garoto sorriu.
- você também, irmã - o sorriso do garoto foi doce, ela pegou um saco do cinto e jogou para a criança que pegou
- feliz aniversário
Ela saiu do quarto dele e entrou na sala, tinha dois homens e uma mulher, eles estavam em volta de uma mesa, com mapas abertos, todos em pé. Um deles a viu chegar e sorriu.
- finalmente, Katrina - ele falou, ela revirou os olhos pelo nome - conseguiu enganar a patricinha?
- e claro que sim, Dan - afirmou e se aproximou da mesa, olhando o mapa do castelo dos Grantys - o que planeja?
- eles têm algo que quero - ele fala e olha a mulher, olhos cruéis - um sangue específico
Katrina olhou em silêncio, todos ali tinham um motivo para estar juntos, para roubar e matar, mas também tinha segredos e mentiras entre eles, ela não sabia o motivo do sangue, mas não se importava em ajudar, ela sorriu.
- O que eu faço?
- o que faz de melhor, matar - a outra mulher falou balançando a mão e olhou Katrina - o plano de Dan é simples, entramos pela porta da frente, eu e Dan vamos até o sangue e você e Samuel mata todos que atrapalhar.
- estaremos bem armados - Samuel afirma sorrindo, um sorriso calmo, mas sem sentimentos - lâminas é o que não falta.

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