Armada de Dumbledore.

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*Narrador on*

Então, Draco estava na armada. Harry contou aos outros participantes, nos quais ficaram perplexos... Todos não gostavam de Draco. Então Harry falou com todo o coração:

"- Eu entendo que vocês não gostam do Malfoy, mas ele se mostrou tão legal e aceitável nesses últimos meses que eu dei essa chance, e espero que vocês consigam entender isso também, porque todos mudam e evoluem algum dia, às vezes da forma mais inesperada possível."
Esse discurso convenceu seus colegas, mas estavam com um pé atrás caso alguma coisa acontecesse.

*Harry on*

Draco estava realmente nervoso. Em uma noite, enquanto estávamos indo para a Sala Precisa, ele me parou e falou:

- Potter, se me ignorarem ou me olharem com cara feia ou não se importarem com minha existência... Eu...

- Malfoy - Interrompi ele, o que o surpreendeu. - Eu te entendi, caso não se sentir confortável, você pode sair da armada, mas não pode contar a ninguém, você já sabe a punição. - Consolei-o, pondo minha mão em seu ombro. Ele parecia mais aliviado.

Entramos na sala. Já havia alguns dos participantes ali, nos quais olharam de cara feia para Draco. Então, lembrei-o:

- Se não se sentir confortável, você pode sair sem nenhum problema...

- Tudo bem, Potter, é só o primeiro dia até se acostumarem... - É, ele parecia bem confiante.
O primeiro dia foi tranquilo, Draco aprendeu como estuporar alguém, e já foi um bom progresso.

*Draco on*

Potter era um bom professor mesmo. Ele me deixava nervoso, mas quando percebia que eu ficava meio ""desconfortável"" ele se afastava e me dava um elogio, como: "Está indo bem", "Bom progresso", "Vai treinando que você consegue"... Isso me animava e me deixava boiola o dia seguinte inteiro.

Tivemos uma aula sobre o feitiço do Patrono, um feitiço bem complicado. Eu não conseguia me concentrar com os outros se alegrando e gritando "Eu consegui!", bem frustrante. Então Harry, percebendo minha dificuldade, foi me ajudar.

- Quer ajuda, Draco?

- Na verdade, não precisa - 1 segundo de silêncio - Tudo bem, eu preciso. Eu não consigo me concentrar! Será que a memória feliz que eu estou usando não é tão forte?

- Em qual memória pensou?

- No dia em que eu ganhei minha primeira vassoura.

- Realmente, é uma memória bem feliz, mas... Você não tem nenhuma outra? Uma mais especial para você? - Então eu me lembrei do dia em que Harry me salvou na segunda tarefa do Torneio Tribruxo, essa memória me deixa tão feliz que às vezes me escapa um sorriso bobo, e é óbvio que Harry percebeu - Tá tudo bem, Draco?

- Hum? Ah, sim, estou bem. Acabei de me lembrar de uma bem feliz e especial. - Não podia contar, talvez ele se sentiria meio sem graça.

- Então experimente - Ele parecia ansioso para ver meu Patrono. - Tente segurar a varinha assim... - Ele pôs a mão em cima da minha e, sem querer, também em minha cintura levemente... Trocamos uns olhares tímidos mas ele já se afastou para me ver. Então, eu pensei nessa memória intensamente, pensando no rostinho do Harry enquanto me salvava... Pensando assim, eu exclamei "Expecto Patronoum!" e uma luz azul prateado surgiu de minha varinha. Meu Patrono era... UMA DONINHA????

Harry riu pois entendeu a referência: No ano anterior, eu tinha me transformado em doninha, e meu apelido começou a ser "Doninha Saltitante". Irritante, é sério. Eu fiquei surpreso, mas ri meio sem graça. A risada de Harry me deixou mais corado e... Apaixonado? Não, não, isso não poderia acontecer.
Vendo que eu fiquei sério e perplexo do nada, Harry perguntou:

- Ei, Draco, tá tudo bem? Você tá avermelhado no rosto, está com febre? - Então ele pôs a sua mão na minha testa e percebeu que chegou perto demais, e então se afastou.

- Estou bem, obrigado Harry. - Pela primeira vez na vida havia chamado ele de "Harry" e não de "Potter". Eu vi ele corar de leve. - Olha a hora, melhor eu ir me deitar... Nos vemos amanhã?

- Sim, sim, claro. - Eu vi ele ficar meio confuso, e assim que me afastei para a porta, vi todos os outros participantes olharem para mim e Harry, o que deixou o clima meio pesado, não é?

- Hum... Boa noite? - Falei por fim, para que os outros tentassem parar de nos olhar.
Vi Harry ficar meio tímido no meio de seus amigos e colegas, por isso saí rapidamente dali.

Eu não consegui dormir, Harry estava me deixando louco! Mas louco de que? Amor? Confusão? Paixonite? Eu não fazia ideia! Será que eu estava gostando de Harry Potter, o Menino que Sobreviveu?

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