*Narrador on*
Depois daquele dia, Draco e Harry estavam oficialmente sem se falar. Todos da antiga armada olhavam feio para Malfoy, o que deixava seu sentimento de culpa maior e pior. Harry sentia em seu coração que Draco queria lhe explicar o real motivo da traição, mas não esperava que se realizasse.
*Draco on*
Eu chamei Harry para conversar na biblioteca, a tão famosa biblioteca que nos encontramos várias vezes, e no mesmo horário: bem tarde da noite. Eu cheguei primeiro, meu nervosismo me deixava inquieto e esperava sua chegada ansiosamente, até que comecei a ouvir passos. Ouço alguém abrir a porta e chamar pelo meu nome; "Draco? Está aí?", era realmente Harry, com sua inconfundível voz graciosa, e eu o respondo "Estou aqui, Harry". Ele me encontra e se senta na mesa que eu estava.
- Olha, Harry, eu queto te explicar tudo o que eu fiz... - Eu comecei falando, mas ele me interrompeu.
- Draco, eu sei que você não fez isso por querer, eu sinto isso em meu coração. - Eu congelei, mas continuei a explicar.
- Exatamente, Harry, eu não fiz isso por minha vontade, eu sinto que eu não sou mais babaca infeliz desde que eu... - Eu não queria dizer a Harry que ele mudou minha vida, me fez um ser humano melhor...
- Desde que você?... Malfoy, você tá corado. - Mudei logo de assunto, antes que ele desconfiasse.
- Não importa, o que eu quero dizer é que a minha traição na armada foi para proteger minha família.
- Como assim? Sua família estava em risco??
- Bem... Sim. Eu soube da existência da Armada de Dumbledore pela Pansy, minha amiga. Mais tarde, ela me falou que descobriu a existência da armada por meio da Hermione e Gina, que estavam conversando em um corredor sobre feitiços e experiências novas...
- Agora faz sentido, foi tão do nada seu pedido de entrada que eu bem desconfiei de meus colegas - Ele deu uma risadinha, e eu a retribui com um sorriso de canto.
- Pois bem, e você deve estar se perguntando: "Mas o que isso tem a ver com a família do Draco?", bom... A Umbridge estava desconfiando de um projeto suspeito em Hogwarts, e como ela é da Sonserina, chamou Pansy, a mais fofoqueira da nossa casa, para lhe falar tudo que sabia, mas deixou escapar o meu pedido de entrada na armada, o que deu uma "glória" a Umbridge, e então ela me procurou e me ameaçou...
- Ela te ameaçou?? Ela é uma filha da put-
- É, eu sei. Ela me disse que, se eu não traísse a armada, ela falaria ao Ministério da Magia, aonde meu pai trabalha, sobre meu desrespeito às regras da escola e, que se eu não dedurasse vocês, eles... - Eu dei uma pausa, aquela ameaça foi forte para mim - Eles despediriam meu pai e até o mandariam para Askaban. - Harry ficou quieto, com cara de choque. Até finalmente falar:
- Draco, muito obrigada por me contar isso, o que você fez pela sua família foi muito corajoso. - Eu fiquei surpreso dessa vez, e comecei a falar:
- Mas, Harry, por minha causa a Armada de Dumbledore não existe mais!
- Eu sei, Draco, mas eu sei como você protege a família, é por causa disso que está na Sonserina, você protege quem ama... Eu sentia uma sensação que você não estava confortável com a traição, e estou aliviado que você me contou isso, porque você foi corajoso demais, Draco, demais...
Ele se levantou e foi até mim, e me deu um abraço. Eu retribui, ele com os braços envolta do meu pescoço e eu com os braços envolta de sua cintura. Eu sem querer deixei escapar um sussurro: "Você é o melhor, Harry, obrigada por me entender".
*Harry on*
Eu chamei Draco para sair no fim de semana, para sairmos aos redores de Hogwarts, fazer um piquenique e coisas do gênero. Só lembro de ele trazer 2 livros do tamanho de um tijolo para ler no piquenique, ele me lembrou muito a Hermione.
Ele estava melhor comparado aos dias em que ele traiu a aramada, parecia mais alegre, e isso era bom. Ele me viu embaixo de uma árvore, arrumando as coisas do piquenique, e ele me cumprimentou:- Olá, Harry! Uau - Ele viu a minha grande cesta de comida - Se eu soubesse que ia ter tanta comida eu teria lhe ajudado.
- Não se preocupe com isso, Draco, vamos relaxar, e isso inclui não ler esses dois tijolos. - Eu apontei para os livros dele, e ele deu um sorriso bobo e ficou coradinho.
- Ah, certo - Ele riu, e foi a risadinha mais fofa que eu ouvi - Vou deitar aqui na grama, estou muito cansado das aulas.
- Eu também, vou deitar com você. - Eu deitei a cabeça próxima ao ombro de Draco, no qual fez o mesmo.
*como na foto acima do capítulo*Rimos, comemos, cochilamos, conversamos e pomos até flores atrás das orelhas um do outro. Foi muito especial, por incrível que pareça, pois Malfoy era conhecido por ser babacão.
No final do dia, estávamos exaustos e, por isso, começamos a nos organizar para entrar no castelo. Tudo organizado, e então nos despedimos. Draco me deu um abraço com as mãos em minha cintura, com as mãos bem levinhas, e as minhas envolta de seus ombros... E no meu ouvido, ele sussurrou: "Obrigado por este dia, Pottah *risinho fofo*, me fez muito bem, muito obrigado mesmo." Nos afastamos do abraço e trocamos olhares, e mano... eu tive a sensação de que iria beija-lo, e aparentemente ele também, mas o barulho do vento nos assustou e percebemos como estava tarde.
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Onde Tudo Começou
FanfictionDraco e Harry, inimigos que guardam um sentimento profundo um pelo outro. Desde o 1° ano em Hogwarts juntos até a sua morada atual. // Harry inesperadamente tem que salvar Draco na segunda missão do Torneio Tribruxo em seu 4° ano, no 5° temos eles j...