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⚠️Atenção gatilho: tortura, sangue

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⚠️Atenção gatilho: tortura, sangue.

Dor.
Dor.

Meu peito parecia tá sendo rasgado em mil pedaços, não conseguia chorar, aquilo não podia ser real, não não podia, então quando eu olhei pra ela, a qual não parava de sorrir, comecei a andar na sua direção, ignorando tudo que se passava a minha volta só via ela, a vagabunda passou por cima do corpo do meu irmão e começou a correr em minha direção, indo de encontro com ela, caímos no chão, meu ódio me cegando.

Eu perdi ele, a única família que eu tinha, a única pessoa que se importava comigo, por mais estranho que ele fosse, ele tava comigo, eu tinha com ele, ele me tinha, agora eu estava sozinha, sozinha, completamente sozinha e tudo por culpa dessa vadia, furando minha coxa, ela sorria sem parar, mas não senti nada, nada veio, apenas existia a dor.

Meu irmão, meu irmão, meu irmão, meu irmão,meu irmão, meu irmão, meu irmão, meu irmão. Minha mente só projetava, a aquela cena novamente, então arranquei a máscara da cara dela, seu cabelo era loiro, seus olhos azuis, então enquanto ela se debatia embaixo de mim, pisei em cima do seus pulsos e olhando nos seus olhos, afundei minhas unhas nele, continuei afundando mesmo após o sangue espirrar e ela gritar e do mesmo jeito que ela girou a faca, eu girei meus dedos contra seus olhos.

- Morra, morra, morra, morra - tirei a faca da minha perna e passei sobre seu rosto, com força, abrindo e fazendo ela sangrar, era isso que eu queria vê - você vai desejar ter morrido rápido assim como ele morreu. - falei cortando ainda mais.

- EU DEVERIA TER ARRANCADO O PAU DAQUELE INÚTIL, VAMOS TE MATAR E VOCÊ VAI PAGAR PELO SEU DESTINO, VAMOS TE MATAR - aproveitei que ela falava e puxei sua língua, ela de debatia e tentava me morder, mas segurei firme sua cabeça no chão e peguei novamente cortando devagarinho, passando a faca na sua gengiva e em tudo, por mim eu arrancava dente por dente mas não tinha tempo, jogando sua língua entre as pedras, continuei.

- Você vai implorar aos deuses que não me encontre no inferno, por que se eu te encontrar lá, vou te matar, de novo, de novo e de novo, por que isso que você merece, por que é isso que uma vadiazinha como você merece. - Quando ia continuar a picotar ela, alguém me puxa e me tira de cima dela.

- Chega Yully, seu irmão não iria querer que você tivesse feito isso - Miguel fala enquanto me puxa pra longe do corpo.

- Como você sabe? Ele tá morto, nem opinião ele pode dá mais! - falo tentando me soltar, mas assim que falo que ele tá morto, o peso da morte dele me derruba.

Sozinha.
Eu estava sozinha.

De joelhos na água, eu grito, grito como se minha alma pudesse ser curada, como se gritasse trouxesse ele de volta a vida, grito como se afastasse a solidão, grito com todo ódio que sentia, se era pra eu morrer por que ele? Por que matar ele? Não fazia sentido, não havia por quer.

MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora