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Ao olhar pela janela me surpreendo com uma menina, parecia ser da minha idade, seus cabelos eram de um castanho claro e seus olhos curiosos, ela me olhava com uma determinação estranha, não sabia se abria a porta ou se continuava a me perguntar o ...

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Ao olhar pela janela me surpreendo com uma menina, parecia ser da minha idade, seus cabelos eram de um castanho claro e seus olhos curiosos, ela me olhava com uma determinação estranha, não sabia se abria a porta ou se continuava a me perguntar o que ela queria e quem era, optando ir  perguntar pra a mesma, abro a porta.

- Olá? Em que posso ajudar? - a menina então vem ficar frente a frente comigo, mas ainda não fala nada. - Tá perdida? - dou um sorriso amarelo, será que é mais uma maluca? Que as estrelinhas me ajudem se for.

- Você é a Yully? - pergunta me olhando de cima a baixo

- Depende de quem pergunta e pra que precisa. - ainda com o sorriso amarelo, olho ao redor pra vê se via mais alguém, mas só havia os grilo cantando e luzes nas casas, podia sentir o olhar dos vizinhos na janela, como sempre me vigiando.

- Então não estou perdida. - Me imitando, cruzou os braços também - Será que posso entrar? - Vendo seus braços arrepiados uma culpa me bate, nem perguntei nesse frio se ela queria entrar ou um casaco, mas ao mesmo tempo meu subconsciente me diz pra tomar cuidado, depois desses dias todos, ninguém é meu amigo, ninguém é confiável, ainda mais quem acabou de chegar.

- Desculpa, ainda não sei quem é você e sabe como que é.. estranhos, mortes e tal - dou uma risadinha, mas ela continua seria - Bom, você sabe quem eu sou pelo visto, quem sabe me falando...

- Celeste.

- Oi? Desculpa não entendi - Estranha eu em.

- Meu nome, é Celeste. - Passando por debaixo do meu braço, ela entrou e já se sentou no meu sofá, colocando as pernas pra cima e pegando no controle FOLGADA.

-Parece que eu tô de visita na sua casa então né ? - debocho, ela me olha entediada e não responde. - Você poderia começar falando o que veio fazer aqui, seria legal. - tiro seus pés com bota de militar de cima do meu sofá e me sento, de frente pra ela.

- Tô aqui pra te preparar pra ir pro inferno e aguentar a reencarnação. - Muda de canal.

- Bom... Não me lembro de ter aceitado nada. - Mais que ideia era aquela mesmo? Aguentar a reencarnação? Preparar? Tá brincando né? De novo esse pessoal maluco.

- É seu destino, um azar pra você, uma sorte pra nós. - Muda de canal.

- Sim, mas aqui como estamos falando de mim,  estamos falando do meu azar. - cruzo os braços.

- Miguel conseguiu com que você ficasse aqui até está completamente pronta pra ir pro inferno tomar o trono e você como uma mimadinha egoísta não pode vê que mais de uma população depende de você ? - Muda de canal, de novo.

- Não é egoísta querer viver! Egoísta é um monte de gente invadir minha vida e tomar ela de mim falando o que devo ou não fazer com ela, quantas vezes vou ter que repetir isso?! - Meu rosto queimava de raiva e vergonha, virando pra me olhar ela então se aproxima falando quase cuspindo na minha cara.

- Invadimos sua vidinha flor por que estamos tendo que enfrentar um cara que não sabe nem bater uma com o próprio pênis e acha que pode comandar o inferno, invadimos sua vida flor por que gente que já devia ter pagado pelos seus pecados estão presos num espaço tempo onde não importa quanto tentem e paguem, ele não tem a rendição, então não ache que tá difícil só pra você. - Sua cara de nojo me dava vontade de chorar, mais respiro fundo

- Se fosse você no meu lugar você estaria na mesma situação! - A medida que aquela aquilo desenrolava eu pensava  eu estou mesmo sendo a egoísta, imatura aqui?

- Por isso Miguel me mandou pra cá, por que eu diferente de você não teria feito esse show todo ao invés disso teria aceitado calada, afinal não há como fugir.

- Esse é o meu azarado destino, não seu, não tá sentindo o que eu estou, então não entre na minha casa e acha que pode insultar minhas escolhas. - ao levantar a porta se abre e Miguel e Aszel chegam, mas param logo antes de chegar na sala alternando o olhar de uma pra outra, depois se encarando.

- Vejo que vocês se deram bem, que ótimo! - Miguel fala com um sorriso encantador. - Sei que foi repentino Yully, mas Celeste vai cuidar, proteger e ensinar você, então apenas... Entenda com carinho, Celeste pode parecer durona e chata, mas sei que sua vida vai ta bem cuidada nas mãos dela. - Ele a afasta e senta no sofá com a gente, enquanto isso o coelho se encosta na parede e me olha com desdém.

Solto o ar com raiva e vou pro outro sofá, tudo era tão confuso mas tô começando a achar que realmente não há como fugir, meu irmão tava morto e não tinha mais nada com que me apegar, então de canto de olho vejo o Aszel ir até a mesa da cozinha e pegar minha cardeneta e se sentar na mesa, folheando as páginas me vejo envergonhada, levantando vou até ele.

- Você poderia me devolver isso por gentileza? - Tento pegar mais ele desvia e se levanta ficando mais alto que eu muita coisa.

- Não.

- Eu pedi com educação, me devolve. - pulo pra tentar pegar mais ele levanta o braço me olhando.

- Idai, não vou devolver. - Aí mais ele me dá nós nervos, crianção

- Vai sim, é meu - continuo pulando

- Quem te perguntou? - ele levanta mais alto

- Você é mesmo um dos líderes do inferno? Tá mais pra uma criança imatura! - piso no pé dele com força,mas ao contrário do que achei que faria ele nem se mexe do lugar, sua outra mão me segura forte pela cintura e ele abaixa o rosto ficando testa a testa comigo, sentia sua respiração na minha boca e seus olhos estavam me olhando tão de pertinho que eu podia contar seus cílios, me arrepio com a força que ele botava na minha cintura.

- Deveria tomar cuidado com o que diz de mim, não vou ser tão misericordioso como Miguel, nem paciente como Celeste - sua boca então se aproxima do meu ouvido - E mesmo que peça não vou parar. - Meu coração palpita

- Parar com o que ? Você não tá pensando coisa errada não, né ? - Tento me afastar, mas ele me prende e abre um sorriso diabólico, mas antes que respondesse, Miguel tira sua mão da minha cintura e me puxa, sua cara não tava nada boa.

- Yully, você deveria ficar longe dele - Então pegando com facilidade o caderno da mão do Aszel o qual acho que nem tentou impedir, me entrega - Acho que isso te pertence e você - Então diz pro Az  - Já conversamos sobre isso, você disse que ia parar, então cumpra sua parte do acordo senão não cumpro a minha. - saindo da cozinha me puxando pela mão, olho pro Az que tinha sua cara fechada mas ao me vê dando língua pra ele, sua feição suaviza.

Ainda vou pegar ele na porrada.

Ainda vou pegar ele na porrada

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MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora