MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!

9

- Então, voltando ao que eu ia dizer - Miguel se dispôs a falar - Ao conversar com todos, eles concordaram em esperar até os seus 20 anos Yully. Mas com 3 poréns. - Sentada na poltrona eu me sentia por um segundo num trono, onde todos me olhavam esperando minhas decisões, me sentia até... Poderosa, por um segundo ? Sim mais eu me senti.

- Quais? - Antes que eu pudesse perguntar, Aszel o questiona.

- O primeiro porém é que semana que vem na lua cheia ela tem que despertar. - Então todos se encaram de maneira surpresa, só eu pelo visto não sabia o que aquilo significava.

- Se esse foi o primeiro porém imagino o resto então. - Resmungou Celeste

- O segundo porém é que ela tem que ser treinada a lutar até lá e depois disso, ou seja, por três anos pelo Aszel - Miguel faz cara feia.

- Bom, ele é o melhor quando se trata de luta mesmo não é atoa que seu pai foi o demônio da irá. - Celeste faz pouco caso.

- Terceiro e último, a magia vai ser contigo Celeste e a estabilidade comigo. Tudo certo até então?.

Acho tão engraçado como não tenho liberdade de opinião aqui.

- Ann, galera? Então, assim, isso tudo em 1 semana?. - dou um sorriso amarelo.

- Uma semana e três anos. - rebateu o coelho

- Entendi... - Então do nada me dá uma vontade de chorar.

Tá tudo bem, tá tudo bem.

Respirando fundo,levanto meus olhos pra reparar na conversa, então me deparo com o Miguel me encarando, não entendi por que, mas por um momento sentia que só havia eu e ele ali, me dando um sorriso ele me trouxe uma calma repentina e estranha, ele era tão gentil comigo então por que me sinto atraída pelo estúpido do Aszel?Quebrando nosso olhar percebo que o mesmo me encarava, sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e quentes.

Yully burra, burra.

Decido ir olhar meu jardim, talvez as flores já tenham morrido, chegando lá pego o regador e começo a molhar, cantarolando, me pego pensando se não já tenha endoidado, a poucos minutos estava falando de feitiços e demônios e blablabla, agora tô regando flores. É Mamãe e papai devem agora estarem tão decepcionados, a que ponto eu cheguei?

[...]

A noite, todos tinham ido embora, com fome então fui fazer uma lasanha, que sinceramente era perfeita, a medida que estava ali, minha mente divagava pra momentos meus com o gael mais nova, sorrio diante das lembranças, era tudo incrível.

O sons das risadas, farinhas no rosto, bagunça na cozinha e uma comida que não era tão gostosa, mas o sentimento verdadeiro me fazia querer comer como se fosse a comida mais gostosa do mundo.

- Você pare a flor Nenúfar. - Escuto atrás de mim.

- Por que ? - Sabia que era ele sem nem me virar, sua voz é.. intensa demais pra confundir.

- Tem um coração tão puro, que chega a ser ironia você ser a nova Lilith. - chegando perto, ainda de costas sinto sua presença, como ele é alto seu corpo cobre o meu de forma absurda, suas mãos descem e sobem pelo os meus braços, sua boca toca a minha orelha e sua respiração estava quente. - Tão pura, que me deixa louco. - meu coração acelera, minhas pernas se tornam gelatina.

- Louco? Já não seria normal vindo de você ? - provoco.

- Quer vê como sou então ? - Me puxando pela cintura ele me vira, sua mão segura meu rosto e a outra continua desce pra minha bunda. - Poderia tirar sua pureza, mostrar como o mundo pode ser bem cruel, te mostrar a verdadeira face do mundo. - meus olhos não desviam dos seus.

- T- Talvez eu goste dessa face. - gaguejo.

- Posso te mostrar como se vive da maneira certa. -
Ele beija minha orelha e puxa meu cabelo, olhando de forma selvagem, minha boca entre abre.

Tão perto...

- Pede, eu sei que você quer, só pedir - Então beija o canto da minha boca.

- Pedir o que ? - sussuro bem perto da sua boca.

- O que você quer? Me diga que eu te dou - suas mãos me apertando, sua voz, o jeito como ele estava todo necessitado de mim, me fazia ir a loucura.

Então ele desceu seus beijos da minha orelha até meu pescoço, sentia todo meu corpo entrar em combustão, ele me segurava como se a qualquer momento eu fosse cair e ele estava certo. Quando então mordeu meu pescoço, como se tivesse apagado extintor meu fogo se sumiu, dando a visão do dia no lago.

- O que eu quero? Que você se afaste agora e se mantenha bem longe de mim - Saio do seu toque, logo me sentindo fria de novo, mas isso era necessário, ficar longe dele era necessário.

- Tem razão, não sei o que tinha na cabeça pra querer ensinar uma criança o mundo. - Arregalo os olhos.

- Problema seu, essa criança aqui não está perdendo nada mesmo! - Batendo o pé até a porta da saída abro a porta - Já sabe.

- Eu sabia o caminho também - Então assim que ele sai, solto o ar que tava segurando.

- Babaca, atrapalhando minha refeição. - Então antes mesmo que eu vire e volte pra cozinha pra finalmente colocar a lasanha no forno, alguém bate na porta.

- Mais não é possível que você ainda tenha algum insulto pra me falar - Volto e abro a porta com cara de brava já .Mas lá porta tinha um cara, ele era alto, usava óculos e blusa xadrez, sua feição era suave e ele sorria

- Olá,boa noite - Me cumprimento

- Boa noite, o que deseja?.. - Uma hora dessas por que não veio amanhã..

- Eu cheguei agora na vizinhança e queria saber mais sobre como é morar aqui, tudo bem se eu entrar e a gente conversar ?

- Aah, seja bem vindo! - Dou um sorriso pra ele, tadinho e eu desconfiando dele. - Mas poderia vir amanhã de manhã ? Vai ser bem melhor, posso até mostrar a cidade é por que agora tá tarde né ?

-Desculpe pelo horário, mas é que eu trabalho direto e não vou ter muito tempo... Mas tudo bem se não der - Ele então da meia volta como se fosse sair, mas minha consciência pesa.

- Esperaa - Se virando, o moço me olha - Quer saber não tem problema, pode entrar- Abro a porta mais pra da espaço pra ele passar, assim que faz, a fecho logo em seguida.