O Grande Desafio

algemado como marginal?

A pergunta continua a ressoar dentro da cabeça de Tony :por quê ?

Seu Eugênio, preso!?por quê? Acusado de quê?Como e que o contador do Colégio professora Cidinha Moura,o instituto de educação mais antigo e famoso da cidade, podia ter sido arrastado da sala da diretoria por dois policiais algemado como um bandido qualquer?

Seu Eugênio ,preso?O pai da Carla,aquela menina maravilhosa do outro nono ano!A linda Carla...Toni sabia que ela era linda , que era mais bonitinha de todas as garotas da escola,Bom pelo, menos para seu gosto ela era ...

O que estava acontecendo com seu querido colégio?O único colégio onde ele havia estudado desde que se entendia por gente ?O seu querido colégio? Por que tantas desgraças estavam desabando sobre o Cidinha?

Por que mais uma?

***

Naquele dia , Tony tinha almoçado no Cidinha o lanche que trouxera de casa e permanecia no colégio pesquisando para o trabalho de história que devia entregar dentro de duas semanas.Ao entrar no amplo salão que abrigava a biblioteca e a videoteca, ouviu que uma funcionária digitava furiosamente o teclado de um computador.Bem , poderia ser uma "funcionária", mas o rapaz sabia distinguir o cheiro de um homem do perfume de uma mulher

"Deve ser bonitinha essa daí ", imaginou ele, sorrindo. "E claro que é"! , Reconheceu ele, ao passar pela moça e confirmar se delicado perfume de violetas."E a Sandrinha ,a nova digitadora da biblioteca"

_Oi, Sandrinha
_Oi , Tony_respondeu a moça, logo voltando ao trabalho.
O rapaz sabia encontrar facilmente os áudios-livros, as gravações da National geographic, os DVDs de documentários da tv educativa e tudo o mais o que precisasse.Colocou os fones de ouvido com .No teclado de um computador modernismo, pôs-se a digitar as informações que julgava importantes . Aquele computador tinha um teclado com as letras e os sinais do alfabeto braile em relevo, além de uma placa de som de onde uma vozinha de mulher repetia suavemente tudo oque o rapaz digitasse.A um comando seu, uma impressora especial decalcaria os textos em um papel grossos com as letras transformadas em pontinhos do alfabeto braille.Ele também poderia usar outra impressora comum , imprimindo suas pesquisas em tinta para seus colegas do grupo.Se eles completassem suas tarefas durante durante aquelas semana , ele que estava carregando o relatório final,poderia entregar o trabalho até antes do prazo.

Como normalmente acontecia,o peludinho Chip tinha ficado no jardim do colégio, muito quieto,à fiel espera dele,Chip o compreendia . Como qualquer pessoa . As vezes muito melhor do que outra pessoas.Toni e chip:o rapaz não podia viver sem o cão e o cãozinho não podia viver sem seu querido dono

***

O tempo voava .Toni tirou os fones de ouvido e resolveu dar uma volta.Tomou água no bebedouro do corredor e desceu um lance de escada para o térreo.

Nesse momento, ouviu uma sirene aberrar, aproximando-se do colégio.E em seguida pneus que guinchavam, freando algum veículo na frente do portão principal

Ouviu alguem bater uma porta de carro e logo uma voz gritando para o porteiro:

_Policia ! Fomos chamados!
Então aquela era uma viatura polícial?O que viria a polícia fazer ali?Oq a polícia tem aver com a escola?
Voltando as mesas sem esbarrarem em nenhuma, Toni saiu apressado da biblioteca e chegou ao Largo corredor interno no momento em que percebia dois homens passando por ele. Ouviu que um deles ofegava, na certa estava acima do peso, e o outro, que mascava o chiclete com o cheiro tão enjoativo que o suor do outro, chacoalhava um objeto metálico, se era um policiais, aquele objeto deveria ser um par de... algemas!
"Algemas!?"
O coração de Tony disparou.A  porta logo se abriu e os homens saíram pelo jeito arrastando mais alguém pelo corredor.
_Vamos !depressa!
Os policiais levavam preso alguém da escola? Quem? Tony, como se sem querer, dê um passo à frente, justo na hora que o grupo chegava ao ponto onde ele estava.Os homens quase esbarraram nele e , mesmo antes de ouvir sua voz, o rapaz já sabia que era seu Eugênio que os policiais arrastavam algemado pelo corredor. Isso porque o aroma do de fumo de cachimbo que é impregnava o terno do contador misturava-se ao cheiro de chiclete e do suor dos policiais.

A voz de seu Eugênio veio num fio , reconheceu o aluno:
_Tony , eu ...
_Nada de conversa.Vamos logo!_ordenou a voz grossa e mal humorada de um dos dois.Os passos do homem sumiram pelo corredor, fazendo desaparecerem em direção à saída a brutalidade dos policiais e a vergonha do seu Eugênio
O pai de Carla!
Por quê?Por quê?Por quê?

Ola , esperam q gostem 💕