Desejo

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Boa leitura

Jeffrey jamais tinha sentido tal desejo, tamanha energia dentro de si. Nunca teria sentido seu coração bater tão forte antes, ou, o famoso estômago embrulhado. Claro, ele já tinha deitado com várias mulheres, mas, nunca ligou para tal desejo carnal, afinal, seu desejo por sangue superaria qualquer outro.

Nunca sentiu tanta vontade de tomar uma pessoa para si, olhava para aqueles lábios róseos, com um leve toque avermelhado, a pele branca, com sardas naturais nas bochechas, e sua maciez. O gosto viciante de sua boca, que o fazia sentir vontade de beijá-la sem parar. O brilho inocente de seus olhos, que estavam cedendo a tal loucura.

Em um gesto rápido, colocou a moça em seus braços, indo em direção ao quarto. Deitou-se na cama, com Maya em cima do mesmo, acariciando seu corpo de forma maliciosa. Aos poucos, foram retirando suas vestes, e as jogando em qualquer lugar daquele quarto frio. Sem dúvida, aquela era uma visão maravilhosa para Jeff, Maya já sem roupas, com um olhar indecente sobre o mesmo.

Jeff não perdeu tempo, agarrou-se aos seios médios da moça, enquanto mordiscava seu pescoço, sentindo o cheiro doce de sua pele. Com uma única mão, apertou seu glúteo esquerdo, dando uma leve palmada. Ele certamente estava se segurando, não queria assustá-la. Jeff sabia muito bem o quanto era bruto em tal ocasião.

Abocanhou os seios da moça, que imediatamente segurou os cabelos do mesmo, em suspiros. Com sua mão direita, tocou a vagina da mesma, fazendo movimentos suaves, o que resultou em gemidos abafados, música para os ouvidos de Jeff.

— Está mais molhada do que imaginei.

Soltou, enquanto lambia o bico dos seios da moça, que estava tão envergonhada que não sabia o que falar. Depois, tocou-os com a ponta dos dedos, e os soltou, deslizando as mãos por aquele corpo, até que sua boca chegasse à vagina da mesma, que contorcia-se com os movimentos provocados pela língua áspera do mesmo, sua língua entrava e saia, o que fazia Maya apertar os lençóis.

Após isso, levantou-se sentando-se ao lado da mesma, beijando-a, e ao mesmo tempo, desceu uma de suas mãos para masturbá-la. Maya estava delirando, Jeff não pararia até a mesma chegar em seu ápice. O que não demorou muito, logo pôde escutar um gemido mais alto, acompanhado do líquido que saiu em sua mão.

Maya respirava de maneira ofegante, seu corpo implorava por mais prazer. Jeff levantou-se, retirando a última peça de roupa que restava-lhe, segurou a mesma graciosamente pelos cabelos, e a fez abocanhar seu membro pulsante. Ela não negou a oferta, usou suas mãos para dar-lhe mais prazer enquanto fazia movimentos com sua boca.

Jeffrey joga sua cabeça para trás, em delírio, enquanto mordia seu lábio inferior, até o mesmo sangrar um pouco. Jeff empurrou Maya sobre a cama, deitando-se por cima dela, encarando-a com seus olhos azuis marcantes. Finalmente, penetrou-a, lentamente, Maya agarrou-se a suas costas, abraçando-o.

Então ele intensificou seus movimentos, fazendo seus corpos se chocarem com mais força. Maya gemia em seu ouvido, pedindo por mais daquilo, o que excitava-o mais ainda. Sem tirar seu membro da mesma, inverteu lentamente as posições, fazendo com que Maya começasse a cavalgar sobre o mesmo, enquanto ele segurava sua cintura, com certa força.

Para ele, aquela era a cena mais bonita que poderia ter, ver o deslumbrante corpo de Maya cavalgar sobre seu membro, enquanto em seu rosto, havia uma enorme expressão de prazer, o que certamente era muito gratificante. Notou que a mesma estava ficando cansada, por isso, deitou a mesma novamente, desta vez, deitou se ao lado da mesma, levantando uma de suas pernas, para poder penetrá-la novamente. 

Maya levou uma de suas mãos ao rosto suado do rapaz, olhando-o nos olhos, finalmente não vira mais aquela expressão de tristeza e morte. Mas sim, um olhar indecente, cheio de desejo. Que estava sendo saciado naquele exato momento.

Jeff sentiu que estava chegando perto de seu ápice, e resolveu achar uma posição mais confortável, levando Maya até a ponta da cama, e pondo as pernas da moça em seus ombros, penetrando-a novamente. Os gemidos de Maya estavam cada vez mais altos, já que dessa vez, as estocadas eram cada vez mais firmes, até Jeff estremecer, enquanto chegava em seu ápice, ofegante, olhando para a mesma.

Caiu ao lado de Maya na cama, cansado e satisfeito. A moça respirava fundo, não sabia exatamente como agir nesse exato momento, apenas olhou para o mesmo, que também estava encarando-a. Sentiu-se um pouco envergonhada, mas, já era tarde para isso.

— Vou tomar um banho, você vem comigo?

Maya perguntou, levantando lentamente da cama, e Jeff a seguiu até a suíte do quarto. A moça ligou a água quente, para tornar o banho um pouco mais relaxante. O box pequeno do banheiro fazia os dois ficarem bem perto, fazendo com que a água passasse por seus corpos ao mesmo tempo. Uma hora ou outra, Jeff passava a mão sobre o corpo da mesma, mas, o banho seguiu tranquilamente.

Após estarem vestidos, Maya decidiu que os fundos de sua casa tinham um espaço formidável para Jeff aproveitar o skate, e foi isso que sugeriu ao mesmo, que obviamente não negou. Sentada sobre o batente, via Jeffrey divertir-se com aquele skate, ele estava sorridente, e Maya adorava vê-lo daquela forma. Jeff olhou a mesma sentada, e a chamou, fazendo sinal com as mãos.

— Mostra o que sabe fazer.

Maya tomou aquilo como um desafio, estava a bastante tempo sem praticar, mas sabia fazer algo, e mostrou ao mesmo que poderia ser tão boa quanto ele. Porém, ao distrair-se com os cabelos negros do mesmo sobre seu rosto, acaba perdendo o equilíbrio, e caindo sentada sobre a grama.

— Estou bem!

Levantou envergonha, devolvendo o skate para o mesmo, que voltou a andar, como se nada tivesse ocorrido, e Maya entra para preparar o café. Decidiu pedir uma pizza, estava sem coragem para fazer o jantar. Após uns minutos, Jeff entrou e colocou o skate no canto da parede da sala, ligando a televisão para assistir alguma coisa que o tirasse do tédio.

Ouviram batidas na porta, Maya supôs que a pizza teria chegado, por isso, pegou seu cartão de crédito dentro de sua carteira e foi atender a porta. Assim que abriu a porta, percebeu que não tratava-se da pizza, mas sim, de um dos funcionários do laboratório.

— O que faz aqui? —  Perguntou, nitidamente irritada.

— Apenas venho trazer-lhe essa encomenda.

O homem deixa o pacote nas mãos da mesma, e volta para o carro negro, sumindo na escuridão da noite. Maya fecha a porta, indo até a mesa olhar o que havia dentro daquele pacote de forma retangular. Aliviou-se ao ver que era apenas a ficha de Jeff, junto com todas as atividades que fizeram juntos em sua internação. Porém, notou uma assinatura peculiar no documento, o que a fez soltar os papéis no chão.

— O que foi? — Jeff pergunta, ao perceber a expressão de horror no rosto da moça.

— Jeff, quem é  Coll Saintvill? 

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