capítulo único

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Estávamos em um jantar especial para pet players. Era possível ver todos os tipos diferentes de pets e donos pelo salão. O ambiente era rústico mas muito bem decorado e - para minha sorte - um chão limpo e bem cuidado.

Sentada sobre meus joelhos ao lado de meu dono, deixo a vista meu rabo longo e peludo cinza esbranquiçado assim como meu par de orelhas de gato. As pulseiras felpudas com a mesma cor de pelagem e o conjunto de roupa íntimas deixavam clara a minha posição, só não mostrava que uma gatinha tão fofa poderia ser tão atrevida.

Obedecer nunca foi meu forte, como um bom gato, faço tudo no meu tempo e como eu quero. Não entendam mal, eu amo receber carinhos e mimos, mas não é tão divertido quanto ser domesticada e colocada no meu lugar.

Meu dono estava sentado na poltrona a meu lado segurando a coleira ligada ao meu pescoço, eu ainda estava receosa com o lugar, então aceitei de bom grado a sua companhia e permaneci obediente ao seu lado. Depois de observar bem o ambiente pude montar meu plano mirabolante, até porquê eu e meu dono sabíamos que não estávamos lá por puro exibicionismo, era a chance perfeita de agir como uma pirralha e criar uma cena.

Decidi colocar meu plano em ação, começando com demonstrar interesse por explorar o lugar.

Engatinhava até onde a coleira permitia, sendo puxada de volta junto a uma chamada de atenção do meu dono. Tentei sair mais duas vezes, relutando contra seu pulso firme mas amando o aperto em meu pescoço. Choraminguei ao seu lado, fazendo birra e deixando clara minha insatisfação, ele nada fez, pois sabia que atenção era o que eu queria.

Após alguns minutos, meu dono resolveu colaborar com a minha brincadeira, esquecendo de segurar a corrente e me deixando, assim, livre para caminhar pelo local. Não deixei a chance escapar. Sai de seu lado o mais sorrateiramente possível, me escondendo atrás de outras poltronas e sofás até ficar longe de sua vista. Eu sabia que ele iria me procurar.

Engatinhando por perto me deparei com um homem bem vestido, com uma postura despojada e confiante. Confesso que seu visual me atraiu, então fiz dele minha isca. Não vendo nenhum submisso por perto, decidi me aproximar lentamente. Nossos olhares se encontraram e mantive o contato por todo o percurso. Eu o olhava com curiosidade e inocência. Como uma gata arisca, circulei o homem enquanto miava baixo e fingia o cheirar para testar sua confiança. Ele, assim que me notou por perto, encarou com interesse.

Ei gatinha, está perdida é? - Disse gentil com uma voz sedutora, enquanto estendia a mão para me dar carinho. Esfreguei minha cabeça em sua mão e logo recebi um cafuné gostoso.

Comecei a me esfregar sobre suas pernas a fim de chamar mais sua atenção. O que deu certo, visto que agora sua postura estava totalmente virada para mim suas mãos acariciavam meu corpo. Assim, decidi dar continuidade com meu plano. Comecei a miar e choramingar necessitada, enquanto pedia com carência mais e mais atenção. Virei de costas pra ele, deixando minha bunda empinada a sua vista

O que foi, gatinha? Está no cio é?

Neste mesmo momento, olho para o lado e vejo meu dono me procurando e em seguida encontrando meu olhar. Sua cara de espanto ao ver minha situação: de quatro para um homem estranho enquanto ele segura minha bunda com firmeza. Foi a melhor de todas, só não foi melhor que a de raiva que ele fez ao me ver abaixar os ombros até o chão, deixando meu quadril mais alto, balançando e miando como uma gata necessitada no cio. Meu olhar era diretamente para o meu dono, onde eu não disfarçava a safadeza e o prazer em estar o desobedecendo.

O olhar do outro homem para mim, me desejando daquele jeito me excitava, mas saber que estava em perigo, saber que meu dono observava tudo isso deixa meu corpo queimando. Ele deixa o lugar onde parou para ver meu showzinho e vem batendo forte seus sapatos bonitos no chão. Logo sinto sua mão firme puxar meu braço e me levantar em um segundo, eu apenas deixava ele me levar, mudando minha postura para uma inocente, como se não soubesse o que fiz de errado.

Perdoe está gata vira-lata, aparentemente ela está tão sedenta por um pau que esqueceu que tem dono. - Rugiu a última parte entre os dentes, me olhando com desprezo.

O outro homem se desculpou por não saber que estava mexendo com a pet de outro, mas me olhava com diversão provavelmente se divertindo por fazer parte de uma cena com um brat.

Fui puxada até a poltrona inicial a força, tentava me soltar enquanto miava manhosa. Meu dono nada expressava, mas sabia que o que era meu estava guardado.

Assim que sentou empurrou meus ombros para baixo, me deixando ajoelhada em sua frente. Ele abaixou seu tronco em minha direção e puxou minha coleira com força.

— Você é tão ingrata... Te trago para esse jantar pra te apresentar como meu bichinho de estimação e você sai correndo para se esfregar nos outros na primeira oportunidade.

Ralha desapontado mas com uma firmeza na voz que me excita.

Devo te punir aqui ou em casa? - pergunta mais para si mesmo enquanto parece elaborar uma boa e merecida punição. Ouso responder com uma voz mansa e chorosa.

E-em casa...

Ele ri sem graça com a minha resposta, não acreditando que ainda tive coragem de o responder.

Pois eu acho que deveria te punir aqui, na frente de todos. É isso que você gosta não é? Chamar atenção! - Ele me puxa para seu colo com brutalidade, me fazendo deitar em suas pernas enquanto suas mãos vão sem antecedentes para meu ventre, segurando com uma mão minha pélvis a empinando para cima enquanto a outra alisava minha coxa sem nenhum carinho.

Eu deveria é deixar todos aqui te comerem, é isso que você quer né? Você é uma vira-lata desobediente sedenta por um pau, não é? Você bem que gostaria se eu deixasse todos te foderem, como a porra de um free use não é?

Murmuro gemidos necessitados com suas palavras. A degradação era tão excitante, e junto a suas mãos esfregando sem delicadeza a minha buceta não conseguia me controlar. Me debatia em seu colo pedindo por mais, sendo a puta necessitada que ele tanto dizia que era. Seus braços me seguravam no lugar e a ponta dos seus dedos passavam com pressão em meu clitóris. Certamente doia, mas era uma dor boa.

Eu deveria deixar que aqueles cachorros comessem você também, todos ao mesmo tempo. Você aguentaria isso? Os satisfaria como uma boa puta, hum?

Diz perto do meu ouvido se referindo ao aglomerado de dogs a nossa frente.  Eu não conseguia mais raciocinar, deixava que suas palavras inundasem minha mente junto aos seus movimentos. Mas ainda era pouco, me sentia borbulhando tesão mas não conseguia me satisfazer com apenas toques por cima da calcinha de renda que eu usava, precisava de mais.

P-por favor...

Manhei mansa e obediente, tentando apelar pela sua benevolência.

Ah... O que foi agora? Está excitada com a ideia de ser fodida por vários é? Você é mesmo uma gata de rua. - Riu em escárnio. — Preciso te adestrar pra você parar de ficar se esfregando na perna de qualquer um.

Suas mãos pesadas acertavam tapas por toda minha bunda, alternando com alguns tapinhas rápidos por cima da minha buceta. A dor ardida me fazia contorcer e gritar, mas muito mais por encenação do que realmente estar sofrendo com aquilo. Pelo contrário, adorava aquela sensação.

Num movimento rápido ele puxa minha coleira e me faz olhar diretamente para ele. Com os olhos marejados e a expressão destruída ele ri da minha situação.

— Você não parece tão corajosa agora não é? Vou te colocar no seu lugar quando chegarmos em casa, e vou voltar aqui depois com uma gata obediente e domesticada, certo?

Não tinha outra escolha a não ser concordar, seu olhar sobre mim me fazia mansa e me deixava com mais vontade de ser arruinada por ele. Nós dois sabíamos que eu jamais seria a gata obediente e domesticada, e ele gostava disso, gostava de poder reafirmar sua dominação sobre mim a cada cena. Eu gosto de faze-lo pensar que está no comando.

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⏰ Última atualização: Jan 04, 2022 ⏰

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