Tudo começou em uma fatídica cena de crime, onde uma mulher de vinte e poucos anos era encontrada morta em sua própria sala de estar. Embora o detetive do caso e os policiais que estavam no local já tivessem presenciado cenas de morte antes, essa havia deixado todos intrigados.
A cena consistia em uma sala de estar impecável, tudo estava em seu devido lugar o que significa que não ouve invasão. Na pequena mezinha de centro podia se encontrar papeis de contas vencidas junto de uma cara garrafa de vinho tinto, o que de certa forma era até que contraditório pois o ambiente era tomado pelo luxo composto pelos mais caros quadros e decorações. Ao que tudo indicava a vitima era uma pessoa Bem-Sucedida mas com muitas dividas que a mesma não queria que viesse a público.
O corpo de Elizabete estava perfeitamente amarado a um lençol preso a uma viga de madeira no teto, próximo a seus pés se encontrava um banquinho caído com a altura suficiente para que ela subisse e se amara-se. Em seu corpo não havia digitais ou sinais de luta o que fez o detetive e os policiais presentes ali acreditarem que ela tivesse cometido suicídio. Contudo aquilo não se encaixava, no relatório do legista ela estava bêbada antes de morrer então como teria subido em cima de um banco e se amarado no lençol? Ou por que uma mulher aparentemente rica estaria com tantas dividas? Ela certamente não estava sozinha e tem muito mais nesse caso que não veio a público, eu tenho que descobrir o que realmente aconteceu com Elizabete.
Por ter sido considerado suicídio não fizeram uma lista detalhadas de suspeitos, mas ainda assim foi relatado junto ao caso de Elizabete no jornal de 19 de abril de 1985 um homem chamado Jorge de estatura baixa que rondava a região nas ultimas semanas como se estivesse planejando ou observando algo, o homem foi descartado das investigações uma vez que os policiais tivessem encontrado relatos médicos dizendo que ele tinha esquizofrenia. O que em minha opinião não é motivo para descartar um suspeito, ainda mais em um caso tão confuso quanto este. Mas de uma coisa tenho certeza, se ele estava rondado o local naquela noite ele pode ser a testemunha ocular de que eu precisava!
_ Angela você está ai?_ Jon, é você?
_ De novo estudando o caso dela?
_ Jon eu sinto que agora vou conseguir finalmente descobrir o que aconteceu com Elizabete aquela noite!
_ O que você descobriu?
_ Se lembra daquele cara com esquizofrenia?
_ O que tem ele?
_ E se ele tivesse descoberto alguma coisa naquela noite, mas não levaram a serio por ele ser esquizofrênico?
_ Quer dizer que talvez ele possa ajudar a provar que Elizabete não cometeu suicídio?
_ Não apenas isso, talvez ele possa ser a peça que faltava para ligar o caso de Elizabete com o caso daquelas outras duas mulheres!
_ Mas...
_ Jon para pra pensar um pouco. Três cenas de crime idêntica, onde as vitimas eram mulheres bem sucedidas com pouquíssimos ou até mesmo nenhum inimigo, encontradas mortas em sua própria casa. No relatório do legista consta que ambas estavam bêbadas antes de morrer, então me explica como elas conseguiram subir em cima de um banco no meio da sala sem nada onde pudessem se apoiar estando bêbadas, para só então amararem o lençol em si mesmas? Você sabe tanto quanto eu que quando uma pessoa está bêbada ela não tem força o suficiente nem pra se manter em pé!
_ Então não seria possível que elas tivessem feito isso sozinhas...
_ Não apenas isso, mas também o modo como elas morreram.
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O assassinato de Elizabete
Mystery / ThrillerUma jovem garota chamada Angela vivi sua vida como detetive particular, mas um caso antigo lhe chama muita atenção. O caso era de Elizabete uma mulher que havia supostamente Cometido suicídio. Mas Angela sabia que aquele caso tinha muito mais cois...