CAPÍTULO 33

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Nailea

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Nailea

Eu tinha acabado de sair da última aula antes do almoço na segunda-feira, e estava em meu armário, arrumando as minhas coisas, quando sinto um braço rodear a minha cintura, e um beijo na região atrás da minha orelha. Um sorriso se estende em meu rosto.

"Olá, baixinha." Suas palavras em meu ouvido e o vapor quente na minha pele me fez sentir calafrios no corpo inteiro e borboletas no meu estômago. Foda-se isso, uma Terceira Guerra Mundial no meu estômago.

Vinnie não havia aparecido para a primeira aula do dia, o que não era incomum, então essa era a primeira vez que nos víamos desde o pequeno showzinho da minha mãe ontem de manhã. Fiquei preocupada, que talvez tivesse mudado de ideia, mas... Aparentemente não.Eu me viro para ficar de frente a ele, mas eu não tenho a chance de abrir a boca para falar, pois ele puxa minha cintura e junta nossos lábios em um beijo. Era um beijo exigente, cheio de saudades, como se não nós víssemos a séculos em vez de a um dia.

Alguns segundos depois, ou minutos... Inferno, podiam ser até horas e eu não iria notar, nós nos separamos apenas uns centímetros, nossas testas encostadas uma na outra. Vejo um sorrisinho em seus lábios, e não consigo evitar que um cresça nos meus também.

"Bom dia." Murmuro, e ele solta uma risadinha. Ouço uma arranhada de garganta ao nosso lado, e me viro, assim como Vinnie, apenas para encontrar um Kio sorridente encostado nos armários.

"Vinnie, estou muito feliz por você cara. Nailea? Mas que merda você está fazendo? Pode conseguir muito melhor."  Ele diz para cada um de nós, e enquanto eu solto uma risadinha Vinnie envia um dedo do meio para o amigo.Caminhamos até o refeitório com Kio falando como eu poderia arranjar coisa melhor que Vinnie, como ele por exemplo. Pelo jeito como ele dizia, e como Vinnie apenas revirava os olhos, sabia que estavam brincando. Os dois tinham um vínculo. Como unha e carne.

Eu não deixo de notar os olhares enviados a nós no caminho para o refeitório. Mas eu entendia. Não era tão incomum que Vinnie entrasse com os braços em volta do ombro de uma menina no refeitório, não mesmo. Mas de mãos dadas, como nós estávamos agora? Bem, isso era uma novidade.

Entramos no refeitório, e imediatamente todos os olhares se viram para nós. Kio e Vinnie nem parecem ter notado, e apenas continuamos a andar em direção a mesa onde Riley nos encarava boquiaberta e Chase e Flora nem nos davam bola. Acho que eles estavam acostumados com os olhares.

Assim que olho para Flora, marcas vermelhas sobem até minha bochecha. Eu estava tão louca de raiva sábado a noite, que nem me importei com o fato de ter beijado uma menina aleatória. Eu apenas esperava que ela não esteja chateada, ou que não tenha alguma namorada ciumenta e agressiva me esperando.

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora