22. I messed up this time?

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Oi, Teamers! Como de costume, começamos as notas com desculpas. Eu sempre tenho capítulos adiantados para vocês, mas como sou uma pessoinha muito enrolada, eu acabei me perdendo, e agora eu não tenho mais (bom, só o 23). Escrevi quase tudo hoje mesmo, e desculpem novamente estar postando agora. Vocês devem estar pensando: "Poxa, estamos comentando, dando o maior apoio, e ela nem para ter o comprometimento de postar na quarta, que foi o dia que ela mesma estipulou!" A vida é difícil, meus leitores lindos. Não são muitos, não são poucos, são mais do que suficientes, e os melhores, e começo a achar que não mereço vocês <3

Enfim, sobre o capítulo: Dona Angel usa todas as suas armas para conseguir o que quer, como sempre, e também tem aquele jeito cavala de ser, o que deixa muita gente irritada... Uma em especial. E isso a afeta. 

Boa leitura! x

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Voraz e brusca, Angel passou pela recepção sem nem olhar para a cara de Laura, que pareceu espantada com a atitude da menina.

Na verdade, depois do sumiço de Ang, todos estavam achando-a um tanto diferente.

Ignorando os olhares das pessoas sobre ela, entrou na sala de artes decidida. Angel arrancou bruscamente algumas folhas da grande “prancheta”- que ficava sobre o cavalete-, onde tinha bastante papel. Também pegou uma caneta permanente preta e outra vermelha. Feito isso, sentou-se no chão.

Ela não teve noção de quanto tempo ficou ali, quase que em transe, escrevendo aqueles cartazes, que seriam postos por todo o Abrigo. Quando recobrou os sentidos, tinham mais de quarenta cartazes espalhados pelo chão. Ela os encarou, orgulhosa, mas já se sentia zonza sem sua meph.

- Eu não vou voltar lá para isso. Preciso disso pregado AGORA. – então os juntou e se pôs de pé, rapidamente.

Angel não tardou a achar pessoas conhecidas. A primeira pessoa que ela achara fora o tal do “cachinhos de petróleo”, que Oliver havia mencionado. Como era mesmo o seu nome...?

- Oi... – ela disse, jogando seu charme para cima dele.

- Olá. Lembrou que existe Abrigo? – ele rebateu, sorrindo debochadamente.

Angel gargalhou como se ele tivesse dito a coisa mais engraçada da Terra.

- Queria saber o que você faz para ficar tanto tempo fora daqui, se não tem emprego nem família, mas acho que já desvendei esse mistério. – ele caçoou, fazendo um cigarro imaginário com os dedos e botando na frente da boca, e depois apertou uma das narinas.

Ela se concentrou em não ser rude, e apenas sorriu.

- Ahn, bom, então... Gostaria de saber se você pode me ajudar... Eu preciso pregar essas coisas na parede. Mas quero braços fortes para me dar uma força nisso... Tem como? – pediu, sinalizando os cartazes que segurava e então fez biquinho, piscando excessivamente.

- Se você souber meu nome... – ele disse, cruzando os braços e encarando-a.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora