" Se quiseres uma coisa bem feita faça você mesmo"
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
- Por Abul Rashid -
Eu vi quando o meu irmão subiu para o carro e deu partida. Então era mesmo verdade. Quando o Hossein ligou-me ontem a confirmar que foi o Hakim quem levou a Luana de mim eu não quis acreditar.
Não podia crer que o meu próprio irmão estava a trair-me. Pedi que o Hossein mantivesse o disfarce até que eu chegasse.
Mandei o Jamal preparar o carro quando eram oito horas e trinta minutos estavamos a vir para Mesaieed eu e o Jamal e mais quatro seguranças numa outra viatura. Chegamos cedo mas tivemos de esperar porque o Hakim tinha o carro estacionado em frente da casa.
Logo que ele saiu meia hora depois apareceu um antigo amigo do meu pai (Omar) nunca gostei dele, desde criança que sempre que o via fazia questão de não o cumprimentar olhava-me como se eu fosse um bastardo, ele bate na porta e eu finalmente vejo a Luana (minha Luana) depois de vinte e dois dias (ela está linda, parece uma menina da forma como está vestida e tem o cabelo preso).
Não quero mais perder tempo, desço do carro e os meus seguranças vão na frente derrubando a porta. Quando entrei o Agha e o Jamal já a tinham imobilizado e o amigo do meu pai estava caído no chão.
Olhei para Luana dos pés à cabeça (ela era uma mulher linda, não sei como não havia reparado nela antes, hoje conseguia ver melhor a sua beleza, os seus traços que a tornavam única) tinha ganhado peso e estava com um brilho no olhar, mesmo chorando eu conseguia ver que estava feliz antes de nós invadirmos.
- Luana, Luana, Luana... Achou que se veria livre de mim não é sua vadia? - Digo pegando no seu queixo a levantando, ela tenta cuspir no meu rosto mas o Jamal a sacode.
- Não se atreva!! - Diz o Jamal
- Pensei que convivendo com o meu irmão ele iria mostrar-te como se deve comportar Luana... Continuas a mesma selvagem. Mas isso irá passar... Com o tempo tu vais aprender a respeitar-me. A bem... Ou a mal... - Digo isso a golpeando na barriga com dois socos. Não gostava de bater no rosto de mulher. Mas a Luana me leva ao extremo eu sentia uma vontade imensa de deixá-la com uma cicatriz naquele rosto, se ela continuar com essa rebeldia eu irei torce-la até que ela não tenha mais esperanças na vida.
- O que faremos com esse homem? - Pergunta o Jamal apontando para o Omar
- Deixem-no aí! Será um aviso para o Hakim. O meu amigo tem de o encontrar assim, para que ele saiba que não pode tomar nada do que me pertence!
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Luana, a Vendida (Concluída)
ChickLitQuanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...