✪Você/Ele querendo filhos

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Sei que tem gente que nao quer ter filho -eu tb n quero, foi mal kk
Ainda sim, vou escrever com diversidade ein.

AVISO: Esse capitulo pode falar de adoção e infertilidade, se for sensível a esses tópicos recomendo não ler


Dinho

- Meu bem... - Você já chegou cantarolando, com a vozinha mais doce e inocênte que Dinho já ouviu sair de você.

Dinho, que até então estava sentado na frente da Tv mexendo na unha, só levantou o olhar meio desconfiado, vendo S/n se aproximar e sentar em uma das pernas do rapaz.

- Eu queria te pedir uma coisa...

- É obvio que queria né - Dinho riu, segurando S/n em seu colo - Só vem me bajular pra pedir as coisas. - Sorriu ao ver a moça soltar uma risada gostosa.

- Eu tava aqui pensando né...

- Por isso ta esse cheiro de queimado.

- Vai te catar Dinho - S/n riu mais uma vez balançando a cabeça - Eu queria deixar uma contribuição nossa aqui na terra...

- Vamo fazer otro album? - Ele disse brincando. É obvio que tinha entendido, mas como o bestalhão que era, não levava nada a sério

- To falando sério Alecsander! Eu quero um neném nosso -Fez a maior carinha de cachorro que caiu da mudança.

Dinho não disse nada, apenas puxou S/n mais pra si, fazendo-a deitar em si proprio, acariciando os cabelos da moça enquanto deixava um beijinho carinhoso na testa da mesma.

- Tudo bem. - Disse simples fazendo a moça levantar rapidamente

- Tudo bem? - Levantou apenas uma das sobrancelhas desconfiada.

- Sim, a gente pode ter um filho S/n - Ele confirmou novamente, dessa vez com um pequeno sorriso, vendo a expressão de S/n mudar de uma desconfiada para a mais feliz que ele já viu segundos antes de sufoca-lo em um abraço apertado.

Júlio

Depois do sobrinho de S/n ter passado um fim de semana com a banda e alguns parentes, e S/n ter corrido para lá e para cá atrás do pequeno João Miguel, Júlio se viu numa vontade imensa de ter filhos assim que colocou os olhos na moça sentada no chão ao lado do menininho com um boneco do batman na mão.

Assim que ficaram sozinhos, Julio pixou S/n pra um abraço carinhoso, não demorando para mudar para um beijo devagar. Logo que se separaram do beijo, Júlio começou a passar a mão no cabelo de S/n, olhando seu rosto bem de pertinho.

- Você seria uma ótima mamãe - Ele disse sorrindo de levinho, vendo S/n rir baixinho - Se você quisesse... Eu seria o pai dos seus filhos.

S/n foi aos poucos fechando o sorriso, desviando disfarçadamente o olhar para o chão.

- O que foi? - Júlio disse preocupado - Falei alguma coisa errada?

- Não, ta tranquilo - A moça colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha antes de continuar - Você quer ser pai?

- Sim, claro - Júlio sorriu bobo - Se puder ser dos seus filhos, melhor ainda.

- É que - S/n hesitou um pouco, olhando o sorriso de Júlio por alguns segundos, morrendo por dentro de ter que estragar as expectativas dele - Eu não posso...

- Não pode? - Ele perguntou meio perdido, com uma expressão de confusão que logo mudou para realização - Literalmente, não pode?

A moça fez que não com a cabeça, sentindo um nó na garganta e uma vontade de chorar avassaladora. Sempre foi bem resolvida com esse assunto, mas ouvir da boca do rapaz que ela gosta sobre filhos e não poder dar um para ele doía como um atropelamento de caminhão.

Mamonas Assassinas |Headcanons| Imagines|One shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora