Capítulo ☆48☆

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Pov: Lizzie Gallagher

Acordo em lugar desconhecido, minha cabeça doía de um modo absurdo. Assim que eu acordo totalmente começo a analisar o local. Era um quartinho, com as paredes mofadas e sem nenhuma janela. A cama em que eu estava deitada era extremamente dura. Havia também uma mesinha a minha frente com uma bandeja. A cima da bandeja havia um copo d'água.

Eu não fazia a mínima ideia de como eu vim parar aqui. Só me lembro que pedi para Jaden ficar com Angel, fui para o Central Park e depois vim parar aqui.

- Olá meu bem, vejo que a bela adormecida acordou. - diz um homem alto e engravatado entrando no quartinho.

- Quem é você? Como eu vim parar aqui? - pergunto.

- Você não se lembrar de mim? Assim você me entristece cunhada... - diz o homem se aproximando mais, assim pude ver seu rosto...

PUTA MERDA, ERA O ANTONY. O IRMÃO FILHO DA PUTA DO PAYTON.

- Puta merda. - digo ao reconhece-lo. - O que você quer?!

- Humm, o que eu quero? - Ele solta uma risada irônica. - Acho que você já imagina.

- Não. Não imagino. Olha, eu nunca fiz nada para você. O que você quer comigo? - pergunto séria.

- Exato, você nunca fez nada para mim. Mas as pessoas ao seu vínculo fizeram. Aquele seu maridinho e aquela gangue de merda mataram minha doce namorada.

- Pera. Quem?

- A Maggie. - puta que pariu, fudeu com a porra toda. - Eu estava envolvido na operação em que ela planejou, aquela em todos estavam tinha que te tratar mal e afins. Assim que ela morreu eu assumi a liderança da gangue... Ah, e não podemos esquecer daquele seu pai de merda...

- Não chame meu pai assim seu otário. - ergo a voz.

- Eu o chamo como quiser. Enfim, aquele seu pai de merda roubou vários de meus carregamentos. E agora eles irão pagar o preço perdendo a pessoa que mais amam... Você. - ele diz simples e eu sinto uma lágrima escorrer pela minha bochecha. - E claro, que Payton, Jacob e Angel terão a pior das mortes. E você irá assiti-las. - ele da um sorriso irônico.

- ANGEL É APENAS UMA CRIANÇA SEU FILHO DA PUTA. NÃO OUSE ENCOSTAR UM DEDO EM MINHA FILHA! - assim que termino de falar, ou melhor dizendo, gritar. Sinto meu rosto queimar, Antony havia me dado um belo de um tapa.

- OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO SUA VADIA.

- Por favor. Faça o que quiser comigo. Me torture, me mate, faça o que quiser, só não faça nada com eles. Por favor... - digo não conseguindo parar de chorar.

- O que eu quiser? - Eu assinto. - Bom, conversamos sobre isso amanhã. Tchauzinho. - ele da um beijo em minha bochecha e sai do quarto.

E eu apenas começo a chorar... Chorar muito. Era a única coisa que eu podia fazer naquele momento. Eu só queria Payton ao meu lado agora...

Someone Like You  (Payton Moormeier)Onde histórias criam vida. Descubra agora