Imagine você fazer 18 anos e seu mundo virar de cabeça pra baixo? Pessoas começaram a aparecer dizendo sem parar que você deve morrer? Você aceitaria? Aceitaria largar tudo e mudar quem você é pelo futuro?
Venha conhecer a história de Yully e embar...
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Segunda feira
Acordando em meio aos lençóis e um corpo quentinho, me vi bem, nunca achei que isso ocorreria, muito menos com alguém como ele, mas isso sem dúvidas foi um acontecimento mais aconchegante que aconteceu por ora.
Seus braços me seguravam como se tivesse medo de acordar e não me encontrar ali, o que não fiz. Chegando mais perto dele, pude perceber como sua beleza era extraordinária, puramente perigoso, então como se sentisse meu olhar sobre si, abriu vagarosamente os olhos encontrando com os meus, sem dizer nada ou fazer, apenas ficamos se olhando, saio devagar do seu aperto e vou rumo ao banheiro escovar os dentes
Bonita e cheirosa!
Quando eu saio vou direto pra cozinha, pois Aszel já não se encontrava mais na cama, nem lá pelo visto, tento sentir decepção mas nada vem, tava tudo bem afinal não tínhamos nada mesmo. Faço um lanche reforçado pra mim e como com sua torta de frango a mesma que acordamos de madrugada pra comer com muitos segredinhos e beijinhos trocados como dois amantes secretos.
Me lembrando também que ele falou que iríamos treinar hoje, vou indo fazer minha higiene me vestindo apropriadamente, logo após me alongo bem e vou correr, deixo então um bilhete sobre a bancada estimulando uma brincadeira. Agora que comecei, não paro mais e também por que quero não pensar muito que depois de amanhã já vai ser o ritual, vou virar outra pessoa.
Quem eu sou na verdade?
Corro o mais rápido que posso e cada vez mais me sinto melhor, melhor que fui, melhor que antes e ainda posso ser melhor, posso ser MAIS. A medida que corro, os pensamentos vão e voltam, me fazem tremer e logo me vejo corroer aos poucos, se eu não conseguir cumprir o que todos esperam, quão inútil tudo isso será ? Não pode ser assim, tenho que sempre ser a boa, a que todos vangloriam, quero orgulhar eles, quero mostrar ainda mais do que posso oferecer, eu consigo, é fácil.
Paro com falta de ar e tremendo acabando tendo que sentar na pista, não choro, mas vem a angústia, o desejo e o medo, a vontade interminável que eu fosse a melhor, isso me consome e tudo gira, parece apertar e diminuir, sinto raiva de mim por isso, se sou tão boa por que tenho essas coisa? Não posso ser assim, tudo ao redor parece diminuir ainda mais, aperta e junto com ele vem a irá aflorar no meu peito, me sentia afogar sem está na água. E o pior é o medo do Aszel chegar e me vê assim não posso ser a fraca, me recuso a ficar como estou, busco ar, mas nada vem, não preciso de ajuda, não preciso de alguém, não preciso que qualquer um me salve. Pingos me molham numa velocidade absurda, junto deles lágrimas molham meu rosto, então tudo me consome, choro ao som da chuva e a medida que ela cai, a dor e o sufoco do meu peito vai passando, tudo parece voltar ao normal. Depois do acaso, Aszel me encontra caminhando devagar perto da floresta da primeira vez, mas não entro, não conseguiria
- Perdida? - AZ aparece perguntando - E que história é essa de - Pausa o que ia dizer pra ler - "Estarei balançando meu rabinho por aí, consegue me achar?" - Dou uma risada. - Cadê ? Não tô vendo. - Fazendo um becinho beijo ele.
